Vidas entrelaçadas
Sentei de frente para ela e nossos olhos se cruzaram e em breves desvios nos entreolhávamos com frequência à medida que o subterrâneo metrô seguia pelos trilhos de nossas vidas naquele encontro num vagão. Gesticulei sorrir e levemente fui correspondido à tentativa faceira a qual me fez seguir além da estação a qual me direcionava. Eu não sabia o que ia acontecer, mas também não queria fugir ao que poderia se suceder, pois se eu a deixasse simplesmente ir, estaria deixando que escapasse de mim, talvez, para sempre. E assim, deixei-me entregue aos momentos seguintes e quando ela se levantou para descer na estação “Cardeal Arco Verde” no bairro de Copacabana, continuei minha perseguição excitante movido pelos impulsos dos desejos. Na escada rolante brevemente olhou para trás e num sorriso confirmativo sinalizou para que eu não desistisse da investida ocasional, algo que fortaleceu os fios indecisos que transitavam por minha mente. Ela seguiu pela rua devagar e arrisquei parar ainda receoso se devia mesmo prosseguir na fantasia romântica, foi quando a vi fazer sinal para que me aproximasse.
- Tudo bem? – eu disse.
Ela piscou o olho e pegou na minha mão me puxando e no quarteirão seguinte paramos em frente a um prédio onde subimos envoltos numa conversa ampla e ausente a qualquer som de nossas vozes. Vivíamos uma fantasia e talvez quiséssemos experimentá-la somente daquele jeito sem qualquer outro adereço além de nossas vontades livres na brincadeira sedutora. Assim, a porta do apartamento se fechou e nossas bocas se tocaram e nossos corpos se roçaram e nossa nudez se fez presente e nossos desejos se realizaram e nossas vidas se entrelaçaram...
Por; Valdon Nez
Sentei de frente para ela e nossos olhos se cruzaram e em breves desvios nos entreolhávamos com frequência à medida que o subterrâneo metrô seguia pelos trilhos de nossas vidas naquele encontro num vagão. Gesticulei sorrir e levemente fui correspondido à tentativa faceira a qual me fez seguir além da estação a qual me direcionava. Eu não sabia o que ia acontecer, mas também não queria fugir ao que poderia se suceder, pois se eu a deixasse simplesmente ir, estaria deixando que escapasse de mim, talvez, para sempre. E assim, deixei-me entregue aos momentos seguintes e quando ela se levantou para descer na estação “Cardeal Arco Verde” no bairro de Copacabana, continuei minha perseguição excitante movido pelos impulsos dos desejos. Na escada rolante brevemente olhou para trás e num sorriso confirmativo sinalizou para que eu não desistisse da investida ocasional, algo que fortaleceu os fios indecisos que transitavam por minha mente. Ela seguiu pela rua devagar e arrisquei parar ainda receoso se devia mesmo prosseguir na fantasia romântica, foi quando a vi fazer sinal para que me aproximasse.
- Tudo bem? – eu disse.
Ela piscou o olho e pegou na minha mão me puxando e no quarteirão seguinte paramos em frente a um prédio onde subimos envoltos numa conversa ampla e ausente a qualquer som de nossas vozes. Vivíamos uma fantasia e talvez quiséssemos experimentá-la somente daquele jeito sem qualquer outro adereço além de nossas vontades livres na brincadeira sedutora. Assim, a porta do apartamento se fechou e nossas bocas se tocaram e nossos corpos se roçaram e nossa nudez se fez presente e nossos desejos se realizaram e nossas vidas se entrelaçaram...
Por; Valdon Nez