A FORÇA DE UM AMOR

Capitulo já perdia as contas

QUANDO CHEGARAM NA SALA Aidê COM BIANCO DE UM LADO E RICARDO DO OUTRO TODOS QUE ESTAVAM NA CASA FICARAM PARALIZADOS. Todos os olhares se voltaram para aquela cena atípica de uma linda família. Era como num sonho onde todos viam algo impossível acontecer.

- você não respeita a memória de meu pai. Entrando na casa dele ao lado deste maldito?

- hora você pensa que é quem pra falar desse jeito comigo? Só porque vai casar com a filha do prefeito meu irmão Guilherme?! Abaixe o tom de voz, estamos em um velório e eu ainda sou a filha dele. Apesar de você não gostar da idéia. Ainda sou a dona desta casa.

Aidê enfrentava Guilherme como nunca imaginaram ser possível ela agora estava mais forte. Agora ela queria saber quem era a fulana que entrara em seu caminho com Berte. Ela estava ali com um sorriso estranho, olhava pra ele como se ele fosse sua propriedade, sua vida, era muito atrevimento dele trazer aquela uma pra casa dela!!!

- ola Berte? Como esta?

- oi Aidê como esta você. Sinto muito pelo seu Raul! Meus pêsames.

- obrigada! Não vai me apresentar sua acompanhante.

- é essa é a....- Berte mal conseguia respirar, que dirá falar- é a Sabina minha prima!!!

- você não tinha me falado nada nunca sobra esta prima?!

- oi eu sou Sabina! Prima do Berte e você é?!

- Aidê filha do defunto?! É uma pena nos conhecermos nun dia tão triste em minha casa. Mas seja bem vinda as nossas portas estarão sempre abertas a você

- é verdade. Mas meus pêsames. Esporo que você supere a perda de seu pai!!!

- ele era meu padrasto. O Berte não te falou?

- falou não. Desculpe eu cheguei hoje. Vim para realizar um acordo de nossos pais de quando éramos crianças.

- qual?

- Berte e eu somos prometidos um ao outro desde criança e o acordo era que eu me caso com ele agora que completei 25 anos! E que me formei professora.

- então vocês vão se casar?!

Aidê sentia um misto de revolta e de alivio inebriante. Ela não sabia se sentia raiva dele pela traição ou se ficava aliviada por agora estar livre para ficar com Bianco. Alias este estava bem próximo e mal conseguia esconder o sorriso de alegria por saber que sua amada estava livre para ficar com ele.

-é !- respondeu seco Berte com os olhos fixos no chão.- eu não sabia do acordo de nossos pais e só soube semana passada quando meu tio escreveu um telegrama pra nossa casa dizendo que estava mandando a Sabina pro casamento.

- que bom que vocês vão casar! Quero ser convidada pra festa!

Ela finalmente conseguia definir o que sentia naquele instante. Era alegria.

- você não conhece. Bianco!? Vem aqui! Este é Bianco meu primo e eterno amado. Nosso amor vem desde os 16 anos. Mas a vida nos levou por caminhos diferentes e agora ele voltou. Quem sabe não nos casamos no mesmo dia!

- esqueça Aidê você não casa com ele nem morta.

- então me mate e descubra se não faço. Nem que minha alma tenha que voltar do alem mas com ele eu vou casar. Queira você ou não Guilherme.

Aidê mostrava uma força, uma garra uma vontade de viver sem tamanho.

Aglae Diniz
Enviado por Aglae Diniz em 12/09/2012
Código do texto: T3877911
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