A FORÇA DE UM AMOR

DESCULPEM MEU MAL JEITO POR NUNCA MAIS TER CONTINUADO MEU CONTO MAS O FATO É QUE A COLAÇÃO DE GRAU E A DEFESA DA MONOGRAFIA EM DEIXARAM MUITO ATRAPALHADA ACABEI SEM SABER DIREITO O QUE FAZER.

MAS VAMOS AO CAPITULO NOVO.

CAPITULO 05

Enquanto o carro seguia viagem os olhos de Aidê varias vezes entrecruzaram os de Bianco que mal entendiam o que havia sido aquilo, como ela poderia ver algo de mais naquele homem de aparência tão rústica.

Mas o que ninguém na família sabia era o motivo que arrancara Bianco de sua terra natal, ele desde criança sempre amou Aidê, um certo tempo criaram uma idéia de namorar mas para sua decepção e dos dois seu Raul (padrasto de Aidê) não concordava com o que eles queriam e acabou criando uma situação ruim pára toda a família. Telma (mãe de Aidê) e dona Galbanita cresceram juntas no mesmo clã, já suas famílias eram de origem nômade, ciganos na verdade. Mas este fato não no momento interessa a nossa historia o que importa realmente é que as duas eram como irmãs e os dois eram muito amigos, tanto que Aidê é afilhada de dona Galbanita, fato que ocorreu contra a vontade de seu Raul, mas isso em nada mudou a amizade das duas. Voltemos ao tema inicial deste capitulo o que sentiram duas crianças.

Quando chegaram à casa a alegria foi geral, Radamés sentia felicidade for voltar a rever o velho amigo que a quase 16 anos não via. Todos se abraçavam e sorriam era como se Bianco tivesse voltado a vida. Aidê que o diga ao vê-lo na rodoviária ficará mais que espantada sentira um calorzinho no coração.

ERA INCRIVELL COMO ANOS E ANOS PASSADOS E AINDA ERA POSSIVEL ENXERGAR CARINHO NOS OLHOS DELES DOIS.

Aidê de vez em quando olhava para ele pelo retrovisor. Buscava nele alguma mudança, o cabelo, os olhos, a cor da pele. Depois de muito observar, discretamente, constatou. Ele era ainda o mesmo de 16 anos atrás. O mesmo menino por quem ela se apaixonara, na adolescência. E ele será que a observava? Deveras que sim. Ele a olhava e olhava sem nenhum pudor, observava cada detalhe, da forma como suas mãos seguravam o volante, de como olhava por baixo dos óculos escuros, de como sorria ao responder alguma pergunta de sua mãe. Mas havia uma duvida rondando a mente de Bianco:

-Aidê quem era aquele rapaz que encontramos a pouco? Não me recordo dele?

- É o Berte! Filho da dona Amariza e do seu Adamastor, quando você foi embora ele chegou. É uma pessoa muito boa tem um coração maior que ele mesmo. Trabalha com o pai e faz uns extras para complementar a renda da família. Ele de vez em quando me ajuda na fazenda.

Ele viu pelo retrovisor quando Aidê se iluminará par enumerar as qualidades do tal Berte.

- Ele é seu namorado?

- Aidê ficou pasma com a direção da conversa que freou de uma vez o carro:

- Não ele é apenas um amigo. Mas porque a pergunta? Não gostou dele?

- Como posso gostar de alguém nem conheço direito? Ele só me pareceu te deixar um tanto perturba com tudo.

- Ele é apenas um velho amigo. Por quem tenho uma grande afeição. Mas e você o que fez na capital?

- Estudei! Trabalhei!

- Não encontrou ninguém especial?

Neste momento a voz de Aidê ficará mais suave e um tanto ressabiada pela resposta, que poderia vir. Bianco ao mesmo tempo reconheceu nas feições de Aidê um algo de temeroso. Será que ela ainda o amava? Era a única pergunta que passava na mente de Bianco.

-Todas as pessoas são especiais de alguma forma.

- Você entendeu o que lhe perguntei. Não deixou alguém na capital? Uma namorada, uma noiva? Alguém?

- Não até porque quando fui embora deixei meu coração aqui e estou vindo agora para das duas uma ou deixá-lo de vez ou levá-lo embora. Vai depender muito do que me for ofertado. Das condições de vida, de como ele está vivendo aqui ou se já se foi.

- E se ele já tiver se ido?

- Vou embora1 em busca dele.

- Mas e se ele ainda estiver por aqui?

- Nem que eu tenha que enfrentar mil guerras mas eu levo ele comigo.

Aidê gostara de ouvir aquilo. Era daquele jeito que ela queria que ele tivesse agido a 16 anos atrás. Com aquela determinação. Com aquela força. Ela por alguns instantes sentiu que ainda o amava. Mas ela sofrera tanto foram tantos desafetos. Tantas perdas. Primeiro perde a mãe. Depois o grande amor de sua vida. E ainda perde o direito de estudar. Ela havia parado de viver. Ela deixara sua vida para traz juntamente com a ida dele embora.

Aquele ano havia sido o mais insuportável de todos, parecia que ela havia sido destinada a perder. Perder tudo. Até mesmo a única pessoa que ela tinha a sua própria mãe.

Mas ao que acontece no conseguinte, Aidê chega a casa. A alegria é geral. Dona Galbanita sorria e fazia a todos sorrir com seu jeito. Com sua mania de brincar e contar piadas. Ela era bem espalhafatosa, mas era o seu jeito de falar que a tornava especial e que todos a queriam por perto.

Aidê sai de fininho pela porta da cozinha e vai até o armazém onde fica sozinha e olhando para o teto reencontra um marca.

-Elas ainda estão ai? Que bom seria se nos seres humanos fossemos como a madeira. Eternos. E capazes de levar para sempre as marcas de bons sentimentos.

- Há você tava ai? Nem tinha te visto! A viagem foi boa? Como está ?

- Eu queria muito Aidê te dizer que bem. Que feliz que pleno, mas não me falta lago que quando perdido só se pode encontrar com quem...

- quem o que?

- amamos de verdade.

- você não mudou nada. É o mesmo. Mesmo sonhador de 16 anos atrás.

-A vida fez de mim outra pessoa Aidê. Alguém que aprendeu a conviver com a dor, sem chorar e a não ter medo de lutar pelo seu ideal.

- Como eu queria que você tivesse sido assim a 16 anos atrás. Como eu queria não ter sofrido tudo quanto eu sofri. Por te amar.

- Eu voltei Aidê. Pra te buscar. É só você dizer que sim que te levo daqui e seremos felizes longe. Minha mãe me falou de tudo que aconteceu por aqui depois que fui embora. Eu não queria que nada daquilo tivesse ocorrido eu fui justamente pra te ajudar a se salvar porque se eu tivesse continuado aqui. Eles poderiam até mesmo ter nos matado.

- agora é tarde. – falou Aidê com os olhos fixos ao chão.- eu não sou mais aquela menina que você conheceu! Eu cresci. Eu mudei muito.

ATÉ O PRÓXIMO CAPITULO. ESPERO QUE GOSTEM DESTE E COMENTEM.

Aglae Diniz
Enviado por Aglae Diniz em 29/08/2012
Reeditado em 09/09/2012
Código do texto: T3855470
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