O amor é babaca.
O amor é algo babaca na verdade.
Todas essas músicas melódicas, cheias de rimas, de falar de saudade, de amor, de como é bom estar com a pessoa, etc etc etc.
Aí na rua aquele bando de casais de mãos dadas, com frescurinhas, grudados igual chiclete, parece que não separa nunca.
E fico com raiva, com ódio, porque parece que mais nada é interessante: nem comer é mais legal, como assim?
Bem, aí me apaixonei.
E sou melosa, e ando de mãos dadas, e fico grudada que nem chiclete.
E ouço músicas românticas e choro, porque elas ‘descrevem’, de certa forma, o que eu sinto.
E aquela frieza em viver uma vida querendo mostrar que sou algo de ‘foda’ nesse mundo passou, porque não tenho que provar nada para o mundo em primeiro lugar. Que eu prove algo pra mim mesma.
E que eu prove mais do amor, porque ele é lindo.
E que meu amor permaneça, porque sim, sou um ser racional, mas também sou um ser romântico, que quer construir a vida ao lado de quem quero tão bem.
O amor é babaca, e eu sou babaca então, com muito gosto e felicidade.