A princesinha
Era uma vez eu, ai você pergunta: “eu”? Que “eu” é esse? É simples, apesar de a história se basear em meu ponto de vista, minha participação não é tão importante, pelo menos não tanto quanto a dela...
Sempre vou me lembrar da primeira vez em que a vi, linda, radiante. Ela é a princesinha mais pequenininha do mundo, e eu não conseguia tirá-la de minha cabeça, até que um dia esse mero plebeu aqui, tomou muita coragem e lhe enviou uma carta que, para minha surpresa e alegria, ela não só respondeu como também correspondeu. E desde então não conseguimos nos desgrudar, e eu adoro isso.
Mas minha princesinha pequenininha tem um problema, igual toda princesa tem, ela eventualmente se esquece do quanto eu a amo. Mas veja bem, não estou reclamando, chega a ser divertido (as vezes) ter que conquistá-la todos os dias, e o melhor da história é que sempre acabo descobrindo um novo motivo para amá-la cada vez mais.
Seu senso de humor, que fica mais evidente a cada dia que passamos juntos, sua carinha de brava quando faço ou falo alguma bobeira. Sua timidez, que acredite ou não, ela ainda tem muita. Seus pequenos trejeitos, seja ao arrumar os cabelos, ou ao sorrir, tem um jeitinho especial até de me bater, e não tiro a razão dela, afinal de contas eu falo e faço muita bobeira mesmo. Mas convenhamos, ela é muito bravinha, além de muito complicadinha, mas eu adoro isso nela.
Então minha princesinha pequenininha lembre-se hoje, mais uma vez, que você é a pessoa mais importante do meu dia, e a que mais me faz falta na noite. Eu te amo demais, e com tanta certeza que não vejo problema em ter que te provar isso todos os dias.