DESTINADA CARTA
Numa tarde de primavera Juny caminhava por uma praça de árvores floridas. Foi quando encontrou uma carta no meio das folhas secas. Pegou do chão e colocou em cima de um banco de madeira que havia no local, deixou de uma maneira que ficasse mais visível para ver se alguém viria buscar ou procurá-la.
Quando o sol já estava se pondo horário que Juny voltava para casa passou de novo pela praça das árvores e viu que a destinada carta ainda estava no mesmo local.
Como o envelope não estava lacrado Juny não resistiu o anseio de lê-la.
A carta estava perfumada de uma fragrância íntima, com uma letra caracterizada. Na carta havia apenas uma frase que dizia:
“Eu não queria brigar. Eu só precisava te amar”.
Emocionado Juny guardou a carta e mudou a rota que iria prosseguir.