SOMBRAS DA TARDE
A tarde seguia longa, preguiçosa. O sol forte fazia as pessoas mais espertas, moles e langorosas. Apenas Amélia nada via. Com um grande guarda-sol colorido segue pela alameda em direção da Lagoa Prateada.
Ao longo do passadio, árvore frondosas fazem sombra para quem passa em direção dos seus afazeres, mas ainda assim são poucas as pessoas que o enfrentam.
Amélia, na sua jovialidade, afinal não é para sempre que se tem 15 anos, caminha lépida e fagueira em direção da lagoa. Sabe que um delicioso banho e muitas brincadeiras a espera.
As tardes são reservadas pelos jovens da cidadezinha para os folguedos e divertimentos próprios da adolescência. Delícia de fase.
Todos se reúnem, levam bola, raquetes, petecas, redes, livros, revistas e cada um diverte-se ao seu gosto. Aos grupos vão dividindo-se para os jogos. São 18 jovens alegres, brincalhões, com o amor e os hormônios em ebulição. Para eles a vida resume-se em estudar pela manhã e pela tarde até quase à noitinha, apenas diversão.
Amélia é uma das poucas que precisa ajudar em casa antes de sair, porque as condições financeiras da família não são muito folgadas. Mas isso não é impedimento para sua alegria e bom jeito de viver. Após chegar da escola, ela corre, almoça, arruma casa e cozinha rapidamente, pois em casa são apenas ela, a mãe o pai e o irmãozinho de cinco anos. Deixando tudo adiantado para a mãe que lava e passa para fora. Em cidades pequenas ainda existe esse tipo de serviço.
Acabando seus afazeres, Amélia corre para juntar suas coisas para ir à Lagoa.
Lá chegando, Amélia procura o seu grupo de sempre para jogar volibol, mas o grupo já está completo.
Então Gustavo, o novo elemento de outro grupo chama Amélia para o jogo. No mesmo instante a reação dos dois é de espanto e choque. Seus olhos encontram-se, como se o instante tivesse uma eterna duração. Os outros elementos do grupo riem e gracejam com os dois. Amélia, muito sem graça, corada, sorri de lado.
Logo desfez-se a magia para os outros, mas não para os dois, que em toda oportunidade buscavam se olhar.
Como passou o restante do jogo, nem Amélia nem Gustavo eram capazes de dizer, posto que o interesse era apenas dos dois.
Os dias seguiram, e Amélia e Gustavo iniciaram um lindo namoro. Nova vida para eles, que foram felizes em sua vida juntos.
Estrela Radiante
"Imagem do Google"
Esse pequeno conto de amor é em homenagem àqueles que ainda guardam os amores da juventude em seus corações. E também para aqueles que ainda amam como adolescentes.
Abraços carinhosos
A tarde seguia longa, preguiçosa. O sol forte fazia as pessoas mais espertas, moles e langorosas. Apenas Amélia nada via. Com um grande guarda-sol colorido segue pela alameda em direção da Lagoa Prateada.
Ao longo do passadio, árvore frondosas fazem sombra para quem passa em direção dos seus afazeres, mas ainda assim são poucas as pessoas que o enfrentam.
Amélia, na sua jovialidade, afinal não é para sempre que se tem 15 anos, caminha lépida e fagueira em direção da lagoa. Sabe que um delicioso banho e muitas brincadeiras a espera.
As tardes são reservadas pelos jovens da cidadezinha para os folguedos e divertimentos próprios da adolescência. Delícia de fase.
Todos se reúnem, levam bola, raquetes, petecas, redes, livros, revistas e cada um diverte-se ao seu gosto. Aos grupos vão dividindo-se para os jogos. São 18 jovens alegres, brincalhões, com o amor e os hormônios em ebulição. Para eles a vida resume-se em estudar pela manhã e pela tarde até quase à noitinha, apenas diversão.
Amélia é uma das poucas que precisa ajudar em casa antes de sair, porque as condições financeiras da família não são muito folgadas. Mas isso não é impedimento para sua alegria e bom jeito de viver. Após chegar da escola, ela corre, almoça, arruma casa e cozinha rapidamente, pois em casa são apenas ela, a mãe o pai e o irmãozinho de cinco anos. Deixando tudo adiantado para a mãe que lava e passa para fora. Em cidades pequenas ainda existe esse tipo de serviço.
Acabando seus afazeres, Amélia corre para juntar suas coisas para ir à Lagoa.
Lá chegando, Amélia procura o seu grupo de sempre para jogar volibol, mas o grupo já está completo.
Então Gustavo, o novo elemento de outro grupo chama Amélia para o jogo. No mesmo instante a reação dos dois é de espanto e choque. Seus olhos encontram-se, como se o instante tivesse uma eterna duração. Os outros elementos do grupo riem e gracejam com os dois. Amélia, muito sem graça, corada, sorri de lado.
Logo desfez-se a magia para os outros, mas não para os dois, que em toda oportunidade buscavam se olhar.
Como passou o restante do jogo, nem Amélia nem Gustavo eram capazes de dizer, posto que o interesse era apenas dos dois.
Os dias seguiram, e Amélia e Gustavo iniciaram um lindo namoro. Nova vida para eles, que foram felizes em sua vida juntos.
Estrela Radiante
"Imagem do Google"
Esse pequeno conto de amor é em homenagem àqueles que ainda guardam os amores da juventude em seus corações. E também para aqueles que ainda amam como adolescentes.
Abraços carinhosos