PRINCESA, SERÁS SEMPRE MINHA PRINCESA...
Ela, displicente que nem STRAUSS, fazia a feira, quando Ele, subitamente a interpelou: Princesa!?...
Sem jeito, ou, com muito jeito, retribuiu com um sorriso nada esnobe. Do contrário, constrangedor.
Em tempos idos, porém não esquecidos, quando ele a viu pela primeira vez, afirmou pra si mesmo que a conquistaria, custasse o que custasse.
Naquela época os encontros eram esporádicos. Ela estudava num internato de Freiras Franciscanas, numa cidade do interior, e depois na capital pernambucana, Recife. Duas vezes no ano, vinha passar as férias na casa dos pais. Isso durante sete anos.
Sempre que possível, seu pai a levava para as diversas localidades, a fim de mostrar a filha estudiosa, um dos seus maiores orgulhos.
Um desses passeios foi ao sítio onde seu pai nascera. Foi aí que ela conheceu J.A.P, rapaz afeiçoado e de caráter ilibado.
A admiração foi mútua, mas, para ela, não passava de admiração. Também não supunha que ele tivesse outras intenções que, só mais tarde tomou conhecimento, numa situação adversa à vida.
Certa vez, ela, em casa, de férias, encontrou-se com ele num dos piores dias de sua vida: a perda da mãe. Convém salientar que devido, ao parentesco, primos de 2º grau, ela ficou a noite inteira prestando assistência à familia.
Como a vida tem seus paradoxos, sua dor associou-se ao acalanto da presença da mulher amada, trazendo-lhe conforto, por uma noite e parte do dia.
Bem mais tarde, ela enamorou-se de outro rapaz, casou-se, construiu família, e é muito feliz. (vovó)
Ele também se casou. Tem uma família próspera e linda, (vovô) mas, toda vez que a encontra, inclusive hoje, diz: PRINCESA, SERÁS SEMPRE MINHA PRINCESA!i!
Geneci Almeida
28/07/12
Prezada amiga, S.A.G.M, desculpe se sua história
não saiu a contento. Foi o máximo que eu pude fazer.
(EU)
!i!