"Meus Lamentos"
Vi de tão longe o pôr do sol
Refletindo o beijo mas molhado
Do rio Amazonas e Tapajós,
Nossos eternos apaixonados.
Por um estante a orla deserta
Eu brinquei do faz de conta
Contei minha história de amor
Aquem não me fez pergunta.
Minhas lágrimas cairam
Perderam-se com o vento
Só as águas me ouviram
O eco triste dos meus lamentos.
Gritei!Pedir Para o amazonas me ouvir!
O Tapajós me escutar
Meus lamentos desabafei
Palavras e palavras,solta pelo o ar.
Pedir de volta meu amor
Em uma prece a Conceição
Nossa senhora a padroeira
Arrancar a dor do meu coração.
Vi aquelas águas cheias de encantos
Com tantas lendas,e segredo
Pedir a virgem mãe,cubra-me com seu manto
Daí´me paz,tira esse medo.
Ó Santarém terra amada
Torrão onde nasci,e me criei
Um dia fui tive a felicidade nas mãos
Mas que em teu solo,os enterrei.
Debaixo de tuas terras fétieis
Descança em paz,meu homem amado
Que ouviu o escritor lá do céu,e partiu
Deixando meu coração despedaçado.
Santa!Peróla do Tapajós
Se pudesse me responder
Porquer um dia fui tão feliz,
E hoje não posso ser?
A brisa soprava meu rosto
Enquanto o sol se escondia
Ó Santarém da Conceição,
Como fui feliz um dia!
Mas derrepente o sol se esconde
Em um horizonte muito além
Aos meus lamentos quem responde?
....O que faço Santarém?
Dalvanir Machado: