Deixe o poeta querer

Uma torrada de pão branco

Uma linha de raciocínio

A cura para os males do coração

As chaves que abrem as portas do castelo,eu quero,mas

me cansa subir pelos cabelos de minha amada

***************

Queremos tanto,que as vezes não sabemos,mais o que é realmente querido.

São tantos os verbos,que fico sem ação,minha frase nasce sem

sujeito,mesmo que desajeitado,permanece oculto.

Não vou mais querer,de agora em diante,inquirirei.

****************

Como poeta,me é facultado o direito de confundir,desorientar,

transluscidecer,assim como posso inventar mundos,posso também,criar palavras que não existem,mas assim que as ponho no papel,tomam vida,querendo sentido,direção.Vetores de línguagem.

*********************

Nas nuvens de pensamentos,turvos,inacabados,sem nexos,como as frases de Caetano,me perco em Construção de Chico Buarque,penso em me atirar e atrapalhar o trânsito.

**********************

Queremos tanto,que as vezes não sabemos,mais o que é realmente querido.

DAVIDEUSEI
Enviado por DAVIDEUSEI em 03/05/2012
Código do texto: T3647150