Deixe o poeta querer
Uma torrada de pão branco
Uma linha de raciocínio
A cura para os males do coração
As chaves que abrem as portas do castelo,eu quero,mas
me cansa subir pelos cabelos de minha amada
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Queremos tanto,que as vezes não sabemos,mais o que é realmente querido.
São tantos os verbos,que fico sem ação,minha frase nasce sem
sujeito,mesmo que desajeitado,permanece oculto.
Não vou mais querer,de agora em diante,inquirirei.
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Como poeta,me é facultado o direito de confundir,desorientar,
transluscidecer,assim como posso inventar mundos,posso também,criar palavras que não existem,mas assim que as ponho no papel,tomam vida,querendo sentido,direção.Vetores de línguagem.
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Nas nuvens de pensamentos,turvos,inacabados,sem nexos,como as frases de Caetano,me perco em Construção de Chico Buarque,penso em me atirar e atrapalhar o trânsito.
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Queremos tanto,que as vezes não sabemos,mais o que é realmente querido.