Todos os dias...ela esperava.(Reflita na mens.)
E ela ficava quieta...
Todos os dias ela sentava na varanda e fitava o horizonte.
De olhos meio que serrados a solidão lhe corroia o peito; uma dor no fundo da alma. Ela estava a espera daquele que lhe trouxe palavras lindas de amor... Aquele que lhe deu de novo esperanças e era seu único e mais puro desejo.
O que, se tornou toda a felicidade e alegria de viver no dia a dia...
Mas ele não vinha e não viria...
Tudo era ali, e não passaria de uma utopia.
Talvez para ela toda uma vida se resumisse no encontro desse amor!
Amor suposto...casual...uniforme...algoz que pensava ser ao contrário...e nada real.
Todos os dias ela se inspirava...vivia...ria e se esgotava de chorar...
Todos os dias ela viveu esse amor!
Todos os dias ela esperou por esse amor que supostamente viria mas que não veio.
E deitava o sono intranquilo, das noites mal dormidas e das lágrimas escondidas...
E assim, adormecia no soluçar do abandono.
E todas as noites na hora de dormir quando dormia;
Era assim...
E quando ela acordava...,
amanhecia com esperanças de ouvir de novo as palavras não mais ditas...
Aquelas mesmas tão sentidas e proferidas tão intensamente.
E em todos os dias...ela sempre esperava.
Seu então suposto amor virtual
não mais viria...sumira entre as teclas e tela de um computador.
E todas as noites....era assim...todos os dias!
Até que um dia, não mais uma noite, o mal súbito de uma depressão a libertou...
E ela não mais viveria.
Dormiria então assim tão docemente...
Um dia tranquila.