Agora eu vou amar!
Foi aí que resolvi! Decidi mesmo! Soprei a poeira do meu coração, abri as portas do meu passado, revirei as gavetas cheias de lembranças, encaixotei tudo. Separei tintim-por-tintim, despachei algumas pra casa do Caixa-prego - ele vai saber o que fazer com aquilo; mandei outras pra Tonga-da-mironga - ela, com certeza, vai reciclar. Deixei comigo só o que era extremamente desejoso, aprazível e em nada lamentável. Organizei meus melhores momentos no armário que chamo de presente e depois fui tomar um banho de chuva.
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