A Viúva Negra

Um choro alucinado perdido em desespero total num ambiente fúnebre
com olhar triste , sombrio e lutuoso . Era a cena de uma mulher misteriosa vestida de preto ao lado do caixão , com as mãos em cima do corpo gelado .
Tarde chuvosa , caminhos sombrios acesso fechado ate a casa no topo da colina .
Em meios árvores e galhos o velho o antigo rolls-royce com a dama que chorava aos ventos a morte do seu marido querido .
Indisposta sentada a frente da lareira mal se contia de lágrimas não era o primeiro marido que a misteriosa dama havia perdido , esse já era o terceiro .
Parecia maldição que sempre depois terceiro ano de felicidade repentinamente a morte chegava levando consigo quem mais amava.
Sozinha a dama fez uma promessa não se casaria jamais . E por fim viveria de luto eterno .
pediu as costureiras do pequeno vilarejo que fabricasse vestidos e mais vestidos de seda , linhos , veludos todos na cor preto .
E assim aquela misteriosa dama conhecida em todo vilarejo como a viúva negra .
Em uma manha de inverno chega ao vilarejo um caixeiro viajante e se depara com a viúva toda de preto entrando no seu rolls-royce .
pensou:
Bela dama , olhos triste , e com um sinal negativo da parte dela , o caixeiro viajante percebeu que em vão seria qualquer tentativa para se aproxima da bela dama que insistia em usar vestes negras.
Conhecido como homem irreverente o caixeiro não seria ele se não a seguisse .
E assim no alto da colina ele a alcança, e mais uma vez com um olhar negativo ele percebe que em vão foi sua tentativa.
Como desisti da bela dama encapuçada de preto , lia em seus olhos o ardor da paixão .
Ela o convidou para entrar , sozinhos na fria casa ele acendeu a lareira
e tiveram uma noite incrível de amor , naquele momento o que importava era a química presente .
De manha bem cedo a dama se levanta e pede gentilmente para que o cavalheiro segue sua viajem , não queria mais uma vez estar em um velório lamentando mais uma vez a partida do seu amado.
O caixeiro viajante pronto pra partir pra sua liberdade olha pra trás e vê a dama novamente com seu vestido escuro e com os olhos sombrio , nem parecia aquele olhar que na noite anterior ardia em paixão. Se volta e diz o que é a vida sem amor seja la o que for ficarei ao seu lado minha bela dama .
E assim se passaram exatamente três anos e mais uma vez a dama se encontrava ao lado de corpo gelado e novamente vestida de preto chorando a morte do amado.
Voltou pra casa no seu velho e amado rolls-royce que nunca a abandonou.
Léia Docinho
Enviado por Léia Docinho em 23/03/2012
Reeditado em 16/02/2014
Código do texto: T3571110
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