A famosa PROSTITUTA. IV Encontro com Romano
A fraca luz do sol penetrava pelas cortinas de seda cor de pêssego, lançando sua luminosidade dourada sobre a cama onde Milla Turner repousava.
Acordada, ela estranhou o quarto e sentiu o corpo tenso por um instante, até o cérebro comunicar que estava em casa, e que a caminhada da tarde anterior não fora um sonho.
A recordação repentina despertou a raiva. Como fora estúpida!
- Se o Sr. Garcez acha que eu aceitarei o seu arranjo assim, está muito enganado!
Meu pai trabalhou muito para manter-me nos melhores colégios, e deixar-me uma herança adequada, não será um oportunista que a consumirá.
Levantando-se de um só pulo, Milla correu em direção ao closet, apossando-se de um vestido rosa que deixava sua pele linda, procurou também um chapéu adequado e uma pequena bolsa de mão.
Tomando seu banho matinal com alegria pensou no plano que tinha em mente, era necessário que desse certo.
Foi com um sorriso no rosto que a Sra. Stone a encontrou na mesa para o café da manhã.
-Bom dia, Srta. Milla! Muito me agrada vê-la sorrindo assim logo cedo.
-Bom dia, Jemima, tenho meus motivos para está feliz. Peça a Lázaro que se prepare vamos sair.
-Posso saber aonde iremos?
-Claro, vamos fazer compras, quero que saibam que cheguei. E não me esconderei mais.
-É assim que se fala minha menina. Vou buscar seu chá!
Com um sorriso no rosto a Sra. Stone caminha em direção a cozinha.
-Maria, os tempos de clausura acabaram a menina Milla irá às compras!
-Que notícia boa Jemima, então hoje é dia de comemoração, Jairoooooooo...
-Chamou mulher?
-Claro, traga-me dois patos irei prepará-los no molho de laranja como a patroa gosta.
Como diz as sagradas escrituras: Eis que o filho que era morto reviveu!!
-Sorrindo Jemima diz: Deixa-me ir Milla está esperando o chá.
À tarde de compras fora exaustiva, porém compensadora. Milla comprou os mais lindos cortes de tecidos, e levando-os a modista pediu modelos da nova estação.
Marieta ficara muito feliz ao vê-la, pois além de conhecê-la há muitos anos sabia que o lucro era certo.
-Milla que prazer revê-la!
-Obrigado Maryh, tem tempo para costurar uns vestidos para mim?
-Claro menina, sempre.
-Ótimo! Preciso de um para sábado pode ser?
-Sim, farei com muito gosto.
Após tirarem as medidas e acertarem os detalhes Milla saiu acompanhada de Jemima.
-O que acha de um chá na Silvestre Jemima?
-Perfeito querida.
-Ao adentrar o recinto Milla sentiu-se como Daniel na cova dos leões.
Porém, erguendo a cabeça seguiu a caminho de uma mesa, não permitindo que os olhares carrancudos a intimidam-se, nem os cochichos a detivessem.
Milla já ia sentar-se quando um cavalheiro aproximou-se.
-Boa tarde, poderia me dar à honra?
Sem esperar a resposta puxou-lhe a cadeira.
Milla não deixou passar despercebido o risinho de Jemima, quando recebeu o mesmo tratamento.
Ao terminar o Cavalheiro estendeu a mão em direção a Milla e pegando sua mão apresentou-se:
-Prazer meu nome é Romano Duarte.
-Milla Turner Senhor, obrigado pelo gesto cavalheiro
Beijando a mão de Milla, Romano direcionou-lhe o olhar deixando-a totalmente corada.
-Lindas damas merecem tratamento adequado, agora com a vossa licença, voltarei a minha mesa.
*To Be Continued...*