ELE ME FAZ TÃO BEM...
Lá fora batalhas eram travadas, o mundo parecia prestes a mergulhar no caos. Mas dentro da casa, havia o aconchego.
Ele esparramado no sofá, acompanhava os acontecimentos pela tevê. Encostada na parede, ela o observava. Percebendo seu olhar, ele estende a mão e a convida para lhe fazer companhia.
Ela aninha-se em seus braços protetores. Ele esquece o noticiário e começa a beijá-la. De início ternamente, depois com paixão e desejo.
Em instantes, esquecem o mundo lá fora e entregam-se ao amor. Famintos um do outro, nem percebem a hora passar.
Tudo para. Só existe o florescer de um sentimento que atravessou décadas, quem sabe vidas.
Chega a hora da partida, mas eles não se sentem tristes. Ele não sabe quando volta, ela não sabe se estará viva quando ele retornar. O médico não disse quanto tempo ainda lhe restava, talvez um ano ou um pouco mais.
Ela não queria que ele soubesse. Queria viver intensamente cada momento que pudesse ter com ele. O amor que os unia, era só o que importava.
Um último beijo e ele se vai. Sozinha, ela sorri. Sentia-se privilegiada por ter encontrado o verdadeiro amor.
O dia de amanhã não importava. No momento era feliz, intensamente feliz e sorrindo cantarolou baixinho... “Ele me faz tão bem!”
IoneBS – 07-02-2012
Imagem Google
Lá fora batalhas eram travadas, o mundo parecia prestes a mergulhar no caos. Mas dentro da casa, havia o aconchego.
Ele esparramado no sofá, acompanhava os acontecimentos pela tevê. Encostada na parede, ela o observava. Percebendo seu olhar, ele estende a mão e a convida para lhe fazer companhia.
Ela aninha-se em seus braços protetores. Ele esquece o noticiário e começa a beijá-la. De início ternamente, depois com paixão e desejo.
Em instantes, esquecem o mundo lá fora e entregam-se ao amor. Famintos um do outro, nem percebem a hora passar.
Tudo para. Só existe o florescer de um sentimento que atravessou décadas, quem sabe vidas.
Chega a hora da partida, mas eles não se sentem tristes. Ele não sabe quando volta, ela não sabe se estará viva quando ele retornar. O médico não disse quanto tempo ainda lhe restava, talvez um ano ou um pouco mais.
Ela não queria que ele soubesse. Queria viver intensamente cada momento que pudesse ter com ele. O amor que os unia, era só o que importava.
Um último beijo e ele se vai. Sozinha, ela sorri. Sentia-se privilegiada por ter encontrado o verdadeiro amor.
O dia de amanhã não importava. No momento era feliz, intensamente feliz e sorrindo cantarolou baixinho... “Ele me faz tão bem!”
IoneBS – 07-02-2012
Imagem Google