A ALMA DO ALABAMA

A ALMA DO ALABAMA

Eu deveria ir á pakenker isso se elas existissem lá, pois aquilo tudo hoje é poeira, poeira das mulheres nuas que vagavam á procura de amantes, homens solitarios sem namoradas. Eu poderia sair de madrugada passar sobre o viaduto de Sta Tereza e ver Zeze, mas tudo aquilo hoje é concreto, sem os pasteis cabeludos cobertos de cetim e os sorrisos das esquinas.

Eu procuro algo que jamais encontro, uma mulher facil que me faz gozar a noite toda como a um adolecente nas ruas de BH. As vezes acordo de madrugada abro a janela do segundo andar e vejo as estrelas, elas rusmungam coisa vãs como um passaro que passa sem rumo como eu. São horas que o movimento das ruas me acordam para um novo dia.

Muitas camas são frias como algumas mulheres sem cortinas nos banheiros uma cozinha sem azulejo. Olhos negros, azuis são apenas olhos e alguns cabelos curtos, longos e vermelhos.

Não digo que o amor é despido como uma modelo da versat, vejo-as em um site,todas nuas e magrelas. Voce pode pensar que o amor flui com o tempo mas o tempo é simplorio como a vida.

Jamais esqueça seu chapeu pela manhã quando uma chuva fina bem acida começar a cair com seus pingos de gordura sobre nos. Experimentei um wisk daqueles que nos da dor de cabeça, mas resolve os prolemas da paixão.

Somos tantas vezes crianças bricando de carros e bonecas pensando no dia de amanhã, mesmo sabendo que a morte vira um dia, mas e dai tudo é meio fora do comum ate o verde que se aflora em certas fases da lua.

Eu falei certa vez que jamais amaria, a Maria maria amaria. Meu caminho é de pedras; pensei. Ela porem deitou-se para mim num quarto de motel ali na Rio de janeiro eram cinco da manhã. Revi minha posição de não amar (a maria), mas amei-a olhando á toda nua com um sorriso nos labios, a cabeleira como cascata deslizando rumo ao rio de lenções branco da cama que mais parecia uma lago e ali estava ela me desejando nos labios molhados, fiquei preso em seus braços como Papilon na rocha.

Isso são coisas do amor que nos faz levantar de madrugada pegar um onibus meio lotado e beijar labios que nem sabemos se estão contaminados por um virus de gripe A, mas isso felizmente ou não são coisas do amor, pois dentro de mim arde dois amores,(Não sou Rodin)

Camille e Rose e um grande conflito segue em meu peito, porem refaço meus sonhos e vou esculpindo meu pensador intimo feito de desejo, paixão e amor.

Tantas são as vezes que acordo arrependido de ter enchido a cara na noite anterior; Digo chega, amahã não mais beberei, mas em vão quando o sol nasce lá vai eu e minhas paixões de novo para o bar.

Essa coisa de dizer pros sonhos, isso é pura fantasia os sonhos nos prometem coisas, mas que só a realidade nos revela entre lençois manchados de semem da noite anterior.

Ainda hoje ouço seus gritos e gemidos eroticamente fico em meu canto embora elas são mudas e ainda vejo seu labios entre os dentes revivo o fim dos primeiros atos, com seus belos olhos de Aretha Franklim.

Aqui estou sem sono sem cerveja, e olha que é meia noite e nem os cães ladram na rua. nenhum bar aberto e estou em aberto pra quaisquer aventura. ouço ainda Aretha com sua beleza e seus labios afros. "Oh Deus meu profundo em amor Deus meu, em teu regaço descanso todos os dias da vida que me restar". E ela continua cantado bem lá fundo de minha alma do Alabama.