NÃO ERA MAIS O PRINCIPE DE NINGUÉM . . . NEM DELA
Um quarto barato
um lençól velho
nas paredes um papel bege
um Monet pendurado sem entender nada
No banheiro ela toma banho
pelo ralo,o gosto dos outros homens
ela surge exuberante,é mais que um sonho
Não foi preciso um jantar
nem roupas caras
mentiras vazias,meias verdades
nada disso a conquistou
cartão de crédito,cheques
não valem aqui.
uma esquina,um carro,a carteira cheia
foram suficientes
Não foram os cabelos
tampouco os olhos
nem a personalidade
escolhi o corpo
peito . . .
bunda . . .
coxas . . .
a tatuagem
o piercing descobri depois
Tudo pra mim
sem "amorzinho"
não era mais o príncipe de ninguém
o castelo era de areia,é verdade
por duas horas,eu fui rei
e foi muito bom.