Uma história de amor interrompida pelo destino
Venho contar uma história que aconteceu há exatamente um ano e cinco dias atrás, quando eu tive realmente a oportunidade de amar pela primeira vez em toda a minha vida.
Tive muitos relacionamentos que não deram certo, até aquele momento, quando conheci a pessoa que julgava ser a ''mulher da minha vida''.
Um amigo meu queria que eu a conhecesse, mas algo sempre dava errado e nunca conseguia me encontrar com ela. E quando eu já tinha desistido de conhece-la, eis que o destino resolve colocá-la em meu caminho. Linda, ela sorriu para mim, um momento que guardo em minha memória até hoje, e então foi algo que no primeiro olhar nasceu. Um sentimento tão doce e maravilhoso, o qual nunca havia sentido em toda minha vida. Depois de um tempo conversando, descobri que ela morava em São Luís-MA e que estava há sete meses aqui em minha cidade na casa de uma tia. Ela, falava sempre sorridente, até que ficou séria, olhou em meus olhos e disse que estava com a passagem de volta marcada para o dia seguinte, mas que decidiu não ir mais, porque havia sentido algo muito forte por mim. fiquei imóvel e sem ação, pois sentia o mesmo! combinamos então de nos encontrarmos no dia seguinte.
Ao nos vermos novamente, conversamos e então ela confirmou que não ia mais, então num impulso inevitável, a beijei, sentindo seus lábios percebi que ela era a mulher que mudaria minha vida, e mudou. A pedi em namoro sem pensar em nada, apenas queria eternizar aquele momento como o início de uma linda história de amor.
Pareço um tolo quando falo assim, mas quando se ama alguém de verdade, até uma pessoa fria e até então sem ter demonstrado sentimentos pode mudar. Passamos o Natal e Ano Novo juntos, foi tão bom, mas ela começava a sentir falta da casa dela e da família, algo que seria decisivo mais tarde. Antes de conhece-la eu ainda trabalhava na minha cidade, mas recebi uma proposta de emprego muito melhor para trabalhar em outra cidade (longe), mas achava que isso não seria um obstáculo para mim, pois o que eu sentia por ela era capaz de fazer até o impossível. Completamos um mês juntos, mas eu só podia estar com ela 3 dias na semana, algo que me incomodava muito, pois ela já sentia saudades do lar dela em São Luís e sempre reclamava disso para mim. Sem falar que na casa da tia dela as coisas só pioravam, já que ela não se sentia bem lá. depois de um mês e meio veio nossa primeira briga, a qual ela disse pela primeira vez que iria voltar pra São Luís porque não aguentava viver mais lá, e que mesmo me amando não suportaria viver longe da mãe. Me senti culpado por tê-la conhecido um dia antes de ela ir embora. Desse dia em diante fiz de tudo para fazê-la feliz e tentar viver com esse risco de ela ir embora de uma vez. e quando achei que estava tudo bem, ela do nada me diz que estava decidida a voltar para casa dela. Meu mundo desabou, mas eu fui indiferente. Disse que não competiria com isso e que estava a favor, e continuei normal por fora, mas por dentro chorava amargamente. Ela queria que continuássemos juntos mesmo a distância, mas no fundo eu sabia que nunca daria certo.
Meses depois ela me confessou que se eu tivesse insistido para ela ficar, ela ficaria. Não sei se seria assim, mas apartir daquele momento, nosso namoro estava desmoronando.
Ela marcou a data de viagem, e nossas discussões aumentavam, não conseguia acreditar que ela estava indo embora, em tão pouco tempo juntos eu senti algo que nunca senti em toda minha vida! é como dizem, tudo que é bom dura pouco. Entre nossas brigas, ela se demonstrava fria comigo, teve um dia que ela falou que não sentia mais nada por mim, me deixando muito mal, e no fim do dia, me ligou em prantos dizendo que estava confusa e que me amava muito. Nunca consegui entender, mas a mãe dela, que recentemente veio para conhecer o rapaz que conquistou a filha dela, me explicou (contarei mais adiante). Veio então o inevitável, ela agiu friamente comigo pela segunda, e última vez. foi quando eu também agi friamente com ela, e então brigamos feio, e ela terminou comigo, faltando uma semana para ela ir embora. Não fui a casa dela, Não liguei para ela, ela mandou algumas mensagens, mas respondi poucas. estava profundamente magoado, mesmo amando, continuava achando injusto. E com esse coração endurecido continuei, até o dia de partida da minha amada, ou ex amada. Esse sem dúvidas foi o pior dia da minha vida! O arrependimento bate e dói só de estar escrevendo essas palavras. Eu não fui sequer me despedir dela, e ela me ligou se despedindo, e eu apenas disse: ''Tchau, vai com Deus e espero que seja muito feliz por lá.'' e com isso ela ficou calada e desligou o telefone na minha cara. Liguei para um amigo que estava do lado dela, e para o meu azar, o celular dele estava com problema e só funcionava no Viva-Voz. Foi quando eu perguntei: ''Ela já foi?'' (na verdade queria correr atrás do prejúizo e me despedir a tempo de ela ir para o aeroporto. Ela escutou e entendeu completamente errado, achando que eu não via a hora de ela entrar no avião e sumir. Brigamos por telefone e ela disse pra eu esquece-la de uma vez e que nunca mais queria me ver. Por Deus me arrependo muito por tudo isso ter acontecido, mas infelizmente não se pode voltar atrás. Ela se foi, com o coração partido e destruído, assim como o meu estava. Nunca havia chorado por alguém na minha vida como chorei durante dois meses. Tentei entrar em contato com ela, mas ela não respondia, resolvi dar um tempo para as coisas ficarem bem, mas ela não queria falar sobre aquilo mais. Tentei viver mas tinha que sair daqui, desse turbilhão de problemas o qual me encontrava, então viajei pra bem longe e fiquei 4 dias em meio a natureza, refletindo em tudo que aconteceu. Voltei pra casa melhor. cerca de 2 meses depois, a mãe dela veio para cá, vistar a irmã e me conhecer. Quando a conheci, ficamos amigos logo de cara, e passamos muitas horas conversando, sobre tudo e inevitavelmente sobre a filha dela. Ela me contou tudo desde quando ela tinha chegado. Contou que a filha dela sofreu muito e que ainda mostrava que me amava muito, que fez aquelas ''cenas'' de frieza porque não queria que eu sofresse tanto quando ela fosse, algo que seria impossível. A mãe dela acabou brigando com a irmã (que acolheu a filha dela) e acabou ficando se um lugar pra ficar. Disse que podia ficar em minha casa e eu a levaria ao aeroporto. passamos o dia seguinte conversando, então a deixei no aeroporto. Ela me convidou para visitar São Luís ano que vem, penso na ideia de ir, mas não sei como seria encontrá-la mais a frente, talvez com outra pessoa. Ainda sinto algo muito bonito por ela, e quem sabe um dia esse tal destino nos una novamente, como da primeira vez, inesperadamente.