AMOR ADOLESCENTE
Maria sentia uma sensação estranha às vezes, ouvia ‘estourinhos” nos ouvidos, mas sentia também esperanças que isso fosse uma melhora. Agora em casa novamente iria tomar mais cuidado.
Mas, afinal estava feliz de novo, já começaram as inscrições para o vestibular, e fez sua inscrição para psicologia, sim, direito ficou no passado, junto com Fernando.
Já tinha voltado às aulas, e todos estavam se acostumando e se esforçando para se comunicar com ela, até o professor de geografia...
Tinha mudado o caminho para o colégio, não iria mais passar em frente à padaria, não queria lembranças, aliás, até as lembranças daquela noite iam se apagando com o tempo, iam ficando fracas em sua mente, o rosto do Fernando também ia mundando, sumindo, coisa que ela nunca imaginara.
Mas, agora sua meta era entrar na faculdade de psicologia, tinha que estudar.
Mas, se dava ao luxo de sentir as vibrações do rádio, de vez em quando...