“O VELHO PESCADOR”
O dia mal começa a raiar e Antenor já passava o café.
Na varanda o seu amigo de fé o esperava.
Tantos anos a mesma rotina, o velho pescador e seu cão inseparável.
Na velha traineira cada coisa tinha seu lugar, e Migão também tinha o seu, na ponta da proa como se ali ele orientasse o velho Migão deitava e ficava olhando o tempo todo por onde o barco abria as aguas.
Vez ou outra o cão latia e Antenor como se atendesse as orientações do cachorro mexia o leme e desviava de alguma coisa que apenas Migão tinha visto.
E assim sempre acontecia os dois em alto mar pescando por diversos dias seguidos, sempre traziam bastante peixes. Antenor fazia isso a vida inteira, pescava distribuía para os moradores próximos, separava um pouco para seu sustento e vendia apenas uma pequena parte.
Em uma madrugada de tempestade Antenor se desdobrava para contornar os vagalhões seu fraco coração repentinamente começou a falhar, caído no chão da embarcação viu um homem forte dominar o leme e operar com maestria e conseguir conduzir o velho barco até o píer onde ancorava, este mesmo homem o carregou no colo até a portaria do pequeno cais e pediu socorro para o porteiro, ele foi ligar e em poucos minutos chegava o resgate, Antenor foi socorrido submetido a uma pequena cirurgia e já no quarto se convalescendo pediu para falar com seu salvador, qual foi sua surpresa, foi informado pelo porteiro do porto de pesca que foi Migão que o arrastou até a portaria, e que não havia ninguém além dele naquele momento, ai Antenor já as lagrimas quis ver Migão que neste momento estava na porta do Hospital, abriram uma exceção e o cachorro pode visitar seu velho amigo.
Esta historia terminou alguns poucos anos depois quando o Albatroz, nome da pequena embarcação de pesca de Antenor, naufragou na costa de Itajaí sumindo junto com Antenor e Migão.
Com certeza os três singram os mares da eternidade com muito amor, espalhando sinceridade e muita fidelidade aos princípios da amizade.
O dia mal começa a raiar e Antenor já passava o café.
Na varanda o seu amigo de fé o esperava.
Tantos anos a mesma rotina, o velho pescador e seu cão inseparável.
Na velha traineira cada coisa tinha seu lugar, e Migão também tinha o seu, na ponta da proa como se ali ele orientasse o velho Migão deitava e ficava olhando o tempo todo por onde o barco abria as aguas.
Vez ou outra o cão latia e Antenor como se atendesse as orientações do cachorro mexia o leme e desviava de alguma coisa que apenas Migão tinha visto.
E assim sempre acontecia os dois em alto mar pescando por diversos dias seguidos, sempre traziam bastante peixes. Antenor fazia isso a vida inteira, pescava distribuía para os moradores próximos, separava um pouco para seu sustento e vendia apenas uma pequena parte.
Em uma madrugada de tempestade Antenor se desdobrava para contornar os vagalhões seu fraco coração repentinamente começou a falhar, caído no chão da embarcação viu um homem forte dominar o leme e operar com maestria e conseguir conduzir o velho barco até o píer onde ancorava, este mesmo homem o carregou no colo até a portaria do pequeno cais e pediu socorro para o porteiro, ele foi ligar e em poucos minutos chegava o resgate, Antenor foi socorrido submetido a uma pequena cirurgia e já no quarto se convalescendo pediu para falar com seu salvador, qual foi sua surpresa, foi informado pelo porteiro do porto de pesca que foi Migão que o arrastou até a portaria, e que não havia ninguém além dele naquele momento, ai Antenor já as lagrimas quis ver Migão que neste momento estava na porta do Hospital, abriram uma exceção e o cachorro pode visitar seu velho amigo.
Esta historia terminou alguns poucos anos depois quando o Albatroz, nome da pequena embarcação de pesca de Antenor, naufragou na costa de Itajaí sumindo junto com Antenor e Migão.
Com certeza os três singram os mares da eternidade com muito amor, espalhando sinceridade e muita fidelidade aos princípios da amizade.