RESOLVEU CONTINUAR AMANDO
Ele fizera sua escolha. E, ela, não fora a escolhida.
A ela restava apenas aceitar. Afinal, ele, era livre para amar quem quisesse.
Acompanhou com o coração aos saltos, quando ele desceu os degraus da escada de sua casa. Ela, tentou expressar serenidade, vestiu uma das máscaras que habitualmente usava para disfarçar seu verdadeiro sentir.
Porém, suas mãos tinham ganas de acorrententá-lo, para não deixá-lo ir.
Esperou que ele passasse pelo portão de ferro, e o fechasse.
Aguardou, que ele entrasse no carro. Nessa hora, ele, antes de entrar, olhou na direção dela, e lhe enviou um derradeiro olhar.
Ela tremeu por dentro, pressentindo que aquele era o último que ele, lhe endereçava.
Estava certa, foi o último.
Tantas foram às vezes que brigaram e reataram.
Tantas foram às vezes que discutiram e fizeram as pazes.
Mas, aquela, ela sabia era a última. Como e por que sabia? Nem ela mesmo imaginava, mas sabia que era. Seu instinto aguçado lhe dizia.
Pouco tempo depois daquele dia, ela o vê no baile do clube local, dançava de rosto colado a outro alguém.
Sorridentes, pareciam felizes, trocavam olhares apaixonado, durante a dança.
Martírio maior, ela não lembrava de ter experimentado.
A dança acabou. Começou o namoro, que derivou para o noivado e desdobrou-se em casamento.
Como ela presentira nunca mais veria aquele olhar dirigido a ela.
Aquela fora mesmo a última vez.
Os meses passaram, os invernos alternaram-se com os verões. Os anos fizeram os calendários renovarem-se.
Com o passar do tempo tanta coisa mudou no mundo, e na vida dela.
Mas, algo continua guardado em sua essência. Aquele amor que distância alguma foi capaz de apagar ou diminuir.
Faz tempo que ela percebeu que, ele fez sua escolha, e não foi por ela. Mas, refletiu que, também podia fazer a dela. E fez.
Continuou amando-o. Ninguém podia impedi-la.
E isso pacificou-a, e deu a ela alimento para continuar vivendo.
Pois o amor que sentia por ele, era tanto que compensava o que ele não sentia por ela.
Ele fizera sua escolha. E, ela, não fora a escolhida.
A ela restava apenas aceitar. Afinal, ele, era livre para amar quem quisesse.
Acompanhou com o coração aos saltos, quando ele desceu os degraus da escada de sua casa. Ela, tentou expressar serenidade, vestiu uma das máscaras que habitualmente usava para disfarçar seu verdadeiro sentir.
Porém, suas mãos tinham ganas de acorrententá-lo, para não deixá-lo ir.
Esperou que ele passasse pelo portão de ferro, e o fechasse.
Aguardou, que ele entrasse no carro. Nessa hora, ele, antes de entrar, olhou na direção dela, e lhe enviou um derradeiro olhar.
Ela tremeu por dentro, pressentindo que aquele era o último que ele, lhe endereçava.
Estava certa, foi o último.
Tantas foram às vezes que brigaram e reataram.
Tantas foram às vezes que discutiram e fizeram as pazes.
Mas, aquela, ela sabia era a última. Como e por que sabia? Nem ela mesmo imaginava, mas sabia que era. Seu instinto aguçado lhe dizia.
Pouco tempo depois daquele dia, ela o vê no baile do clube local, dançava de rosto colado a outro alguém.
Sorridentes, pareciam felizes, trocavam olhares apaixonado, durante a dança.
Martírio maior, ela não lembrava de ter experimentado.
A dança acabou. Começou o namoro, que derivou para o noivado e desdobrou-se em casamento.
Como ela presentira nunca mais veria aquele olhar dirigido a ela.
Aquela fora mesmo a última vez.
Os meses passaram, os invernos alternaram-se com os verões. Os anos fizeram os calendários renovarem-se.
Com o passar do tempo tanta coisa mudou no mundo, e na vida dela.
Mas, algo continua guardado em sua essência. Aquele amor que distância alguma foi capaz de apagar ou diminuir.
Faz tempo que ela percebeu que, ele fez sua escolha, e não foi por ela. Mas, refletiu que, também podia fazer a dela. E fez.
Continuou amando-o. Ninguém podia impedi-la.
E isso pacificou-a, e deu a ela alimento para continuar vivendo.
Pois o amor que sentia por ele, era tanto que compensava o que ele não sentia por ela.