Sertaneja...
Maria Rita de Sousa...uma professôra sem lousa;
ensinava com a pureza d'alma...sem letras e com calma;
assim era Maria Rita,mulher simples,humilde e sábia!
Hoje muita gente não acredita...foi jovem, moça bonita;
mulher de forno e fogão...criatura das caatingas desse sertão.
Não era fogão à gás...sim,um fogão de lenha;
montado nas árvores com suas forquilhas;
saía dali o feijão bem temperado...ovo cozido para toda família!
Essa que foi mãe e avó,sua bondade sempre foi demais;
munca disse para alguém chega...qualidades de amor,
da querida e saudosa Mãe Nega,que ao semelhante desejava Paz!
Não a conheci;mas suas histórias de ser humano,um pouco está aqui,
relatada pelo seu neto-filho Vangim;menino que na boléia do caminhão do Sr.Valdete Figueiredo, andava contente e sem medo!
Era longe a caminhada daquela estrada empoeirada...
porém valia o encontro da nossa Mãe Nega...era muito,
às vezes sem ter nada...casinha de barro e pau-a -pique,
dificuldade outras;alegria constante;principalmente quando o
Vangim...era o visitante!
Maria...nome de santa;Rita também é;
Sousa sobrenome desta que foi uma grande mulher!
Mulher com peixeira na mão,destemida e grande cozinheira;
naquele distante sertão,sabia fazer girimum e macaxeira!
Mulher sábia...máquina de mão,mulher rendeira!
Quando ia para fogão...quitanda boa servia,tão gostosa quitanda!
água de cacimba...luz de lamparina...lenha da mata;
vinha aquela mulher...Mãe Nêga,nossa reconhecida mulata!
Quantas caronas naquele caminhão...para ver mãe Nêga,
minha mãe do coração...dizia aquele menino Jõao!
Quem é ele?Vangim...João Evangelista,marcineiro,homem e artista.
Pois, nas estórias de alguém,ou na história,guardo na memória,
para dizer...amor não morre,ele apenas dorme!
Razão desta homenagem contada em prosa e versos,
após mais de 50 anos passados,com ausência daquela que tanto
te fez feliz!Mãe Nêga...o corpo voltou ao pó...o espiríto a DEUS;
nós estamos por aqui,para contar tudo de bom que foi seu!
Talvez,nunca alguém da família pudesse imaginar que alguém escreveria, um pouquinho da sua biografia;mas, Vangim,
mesmo depois de anos,quis de maneira póstuma...dar-te essa alegria! Maria Rita de Sousa...aprendeu da vida,e com ela ensinou...
o mais importante dos dons...o AMOR!
A esta sertaneja nossos parabéns...os seus maiores bens,é sua linda família;sem esquecer do fogão à lenha,com muita água e pouco feijão,um ovinho caipira,para o neto Vangim do coração;isto retrata à vida sertaneja,como a senhora que viveu nete sertão nordestino.
Lutou demais...venceu! O menino virou um homem;fruta da sua educação e sabedoria...hoje ele tem filhos e netos;honrou seu nome!
Assim foi sua vida Mãe Nêga...escola do saber para quem pôde te conhecer!
Maria Rita de Sousa...uma professôra sem lousa;
ensinava com a pureza d'alma...sem letras e com calma;
assim era Maria Rita,mulher simples,humilde e sábia!
Hoje muita gente não acredita...foi jovem, moça bonita;
mulher de forno e fogão...criatura das caatingas desse sertão.
Não era fogão à gás...sim,um fogão de lenha;
montado nas árvores com suas forquilhas;
saía dali o feijão bem temperado...ovo cozido para toda família!
Essa que foi mãe e avó,sua bondade sempre foi demais;
munca disse para alguém chega...qualidades de amor,
da querida e saudosa Mãe Nega,que ao semelhante desejava Paz!
Não a conheci;mas suas histórias de ser humano,um pouco está aqui,
relatada pelo seu neto-filho Vangim;menino que na boléia do caminhão do Sr.Valdete Figueiredo, andava contente e sem medo!
Era longe a caminhada daquela estrada empoeirada...
porém valia o encontro da nossa Mãe Nega...era muito,
às vezes sem ter nada...casinha de barro e pau-a -pique,
dificuldade outras;alegria constante;principalmente quando o
Vangim...era o visitante!
Maria...nome de santa;Rita também é;
Sousa sobrenome desta que foi uma grande mulher!
Mulher com peixeira na mão,destemida e grande cozinheira;
naquele distante sertão,sabia fazer girimum e macaxeira!
Mulher sábia...máquina de mão,mulher rendeira!
Quando ia para fogão...quitanda boa servia,tão gostosa quitanda!
água de cacimba...luz de lamparina...lenha da mata;
vinha aquela mulher...Mãe Nêga,nossa reconhecida mulata!
Quantas caronas naquele caminhão...para ver mãe Nêga,
minha mãe do coração...dizia aquele menino Jõao!
Quem é ele?Vangim...João Evangelista,marcineiro,homem e artista.
Pois, nas estórias de alguém,ou na história,guardo na memória,
para dizer...amor não morre,ele apenas dorme!
Razão desta homenagem contada em prosa e versos,
após mais de 50 anos passados,com ausência daquela que tanto
te fez feliz!Mãe Nêga...o corpo voltou ao pó...o espiríto a DEUS;
nós estamos por aqui,para contar tudo de bom que foi seu!
Talvez,nunca alguém da família pudesse imaginar que alguém escreveria, um pouquinho da sua biografia;mas, Vangim,
mesmo depois de anos,quis de maneira póstuma...dar-te essa alegria! Maria Rita de Sousa...aprendeu da vida,e com ela ensinou...
o mais importante dos dons...o AMOR!
A esta sertaneja nossos parabéns...os seus maiores bens,é sua linda família;sem esquecer do fogão à lenha,com muita água e pouco feijão,um ovinho caipira,para o neto Vangim do coração;isto retrata à vida sertaneja,como a senhora que viveu nete sertão nordestino.
Lutou demais...venceu! O menino virou um homem;fruta da sua educação e sabedoria...hoje ele tem filhos e netos;honrou seu nome!
Assim foi sua vida Mãe Nêga...escola do saber para quem pôde te conhecer!