Laçados pelo amor

Sam, Cavaleiro de Dricon, estava junto de sua amada, uma elfa chamada Samanta. Os dois se amavam, mas tinham caminhos diferentes a trilhar. Já era noite, e, quando chegasse o dia, Sam teria que ir para a guerra contra os Alphas, com poucas chances de voltar para os braços de sua amada.

Estavam na cabana de Samanta, em meio à floresta. - Não quero que você vá meu amor, eu te amo - diz Samanta abraçando Sam fortemente, em meio às lágrimas, enquanto este ouvia atentamente cada palavra, fitando-a tristemente.

-Tenho que proteger nossas crianças, nosso povo, e principalmente você. Se for preciso morrer para isso, eu morrerei, mas sempre a protegerei. - Diz Sam, acariciando o rosto da elfa.

Ele beijou-a e levou-a para cama, onde fizeram amor ao crepitar da fogueira na lareira.

-Eu te amo Sam- ela sussurrou com os olhos fechados.

-Eu também te amo - respondeu ele.

O sol já nasceu, e a elfa acordou. Ela olhou para o lado, mas ele não esta mais lá. Apenas uma carta, com uma flor especial em cima. Ela sentou na cama, pegou a carta, e leu.

Não importa se vou morrer, eu vou te proteger. Seu belo rosto, seu agradável perfume e sua suave voz estarão sempre na minha memória. Seja feliz. Adeus.

Sam

-Nãaaaooooo, Saaaaaaaam!- gritou ela em meio às lágrimas.

A guerra estava quase começando, e Sam estava na linha de frente. Os alphas eram cavaleiros poderosos e muito habilidosos. Sam olhou pela ultima vez para trás - Adeus, Samanta, que o meu sacrifício lhe de paz - pensou ele.

Começaram a marchar, e já podiam ver as tropas de Alpha vindo em sua direção.

-Cavaleiros, hoje é o dia da purificação. Matem em nome da rainha Aquita, e em nome de nosso deus, Elzague. Que Elzague os dêem força, e que os abençoe. - Disse o capitão.

Terminando de dizer isso, as tropas de Alpha já estavam perto.

- Atacaaar- bradou ele.

A guerra tinha começado. Sam pelejava com todas suas forças, com a esperança de revê-la novamente, e, principalmente deixá-la a salvo. Os alphas eram cruéis. Eles matavam os homens e escravizavam as mulheres e as crianças.

Quando a ultima gota de sangue alpha foi derramada, a guerra acabou. Muitos homens tinham sido mortos, mas não se tinha notícias de Sam.

Um dia depois, a elfa estava sentada na porta de sua casa, chorando e olhando para o horizonte com a esperança de reencontrar seu príncipe amado.

Já sendo tarde, ela foi sentar na cadeira, em frente à lareira, mas não tirava seus pensamentos dele.

-Eu sei que você está vivo Sam, eu acredito em você.

Ela adormeceu.

Toc, Toc, Toc.

Alguém estava batendo em sua porta. Ainda era noite. Ela receava que fosse algum alpha perdido, então pegou sua espada e foi cautelosamente abrir. Quando abriu, um homem caiu em seus braços, e ela o segurou.

- Eu te protegi Samanta.

-Sam, Sam, eu sabia que voltaria.

Ela chorou, e arrastou-o para a cama. Ele estava muito ferido, e acabou adormecendo. Ela tratou de suas feridas, e ele descansou por 3 dias e 3 noites.

Podia-se escutar o lindo som dos pássaros.

-Samanta!- gritou ele preocupado.

Ela estava fora colhendo ervas, e, ouvindo-o, correu para dentro. Ela o abraçou e disse.

-você me protegeu Sam.

Luiz Tobias
Enviado por Luiz Tobias em 16/07/2011
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