A LUA DOS NAMORADOS
A lua banhava os namorados com seu glorioso esplendor. A lua branca
inundava a noite de fraternos desejos e uma leve e sutil fantasia, a noite beijava
a face gelada dos eternos enamorados com seus lábios cálidos e virginais.
Tina e Tiago amavam-se com toda intensidade possível, perpétuas promessas de
amor e a lua daquela noite de verão assinavam no veludo azul do céu, como única e fiel testemunha. Andavam sobre a calçada longa e sonhavam com o futuro. Fitavam
o céu e avistavam a alvura do branco anel que cintilava sem cessar.
- Quero ser sua doce amada até o fim de meus dias! – Disse Tina. E Tiago
Sentindo um imenso amor pulsando em seu peito exclamou:
Amarei-te ó meu eterno amor sem jamais te deixar.
E como num instante mágico entrelaçaram a mão e seus lábios sedentos tocaram-se como um doce lírio e se entregaram ao fervoroso e pleno amor.
E foram carregando sonhos, desejos, esperanças e, sobretudo, uma paixão
avassaladora que sentenciava o interminável amor.
Foram se distanciando no infinito berço da madrugada, sendo envolvidos
pela terna e abençoada noite menina, não estavam desamparados. A lua alva vigiava seus passos e perpetuava o tão sólido sentimento que explodia em cada um
de seus corações apaixonados.