A LUA DOS NAMORADOS

A lua banhava os namorados com seu glorioso esplendor. A lua branca

inundava a noite de fraternos desejos e uma leve e sutil fantasia, a noite beijava

a face gelada dos eternos enamorados com seus lábios cálidos e virginais.

Tina e Tiago amavam-se com toda intensidade possível, perpétuas promessas de

amor e a lua daquela noite de verão assinavam no veludo azul do céu, como única e fiel testemunha. Andavam sobre a calçada longa e sonhavam com o futuro. Fitavam

o céu e avistavam a alvura do branco anel que cintilava sem cessar.

- Quero ser sua doce amada até o fim de meus dias! – Disse Tina. E Tiago

Sentindo um imenso amor pulsando em seu peito exclamou:

Amarei-te ó meu eterno amor sem jamais te deixar.

E como num instante mágico entrelaçaram a mão e seus lábios sedentos tocaram-se como um doce lírio e se entregaram ao fervoroso e pleno amor.

E foram carregando sonhos, desejos, esperanças e, sobretudo, uma paixão

avassaladora que sentenciava o interminável amor.

Foram se distanciando no infinito berço da madrugada, sendo envolvidos

pela terna e abençoada noite menina, não estavam desamparados. A lua alva vigiava seus passos e perpetuava o tão sólido sentimento que explodia em cada um

de seus corações apaixonados.

Castro Antares
Enviado por Castro Antares em 07/07/2011
Reeditado em 18/11/2011
Código do texto: T3081276
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