A marcha dos Homens
Quando na tarde de 1956 um velho entrou na casa de dona Isaura Medeiros , ninguém sabia ao certo dele. A rua, grande e pintada de verde, desfilou os melhores vinho da cidade. Veio um xeique, um poeta e um rei, dancaram a noite toda, cantou, bebeu, sem discutir, olhavam o céu, ajoelhavam e mistura a rua às sua vidas.
No mesmo ano, na casa da mãe de uma deles, colchão pegou fogo, adentrou na vida de cada e sonhou acordado como a vida deveria ser. Inaugurou um tempo de ordem diversa. Correndo por morros e desfiladeiros. Cantando cartas de sobrenome grande de herdeiros.
Esses acontecimentos se repetiam a cada vinte anos, quando todos dançavam e oravam ao Deus da revelação. Que de tanto rir, caiu e morreu de si. Numa overdose de perdão que emocionou multidão, que gritava
Em desespero a palavra do rei, que acenava sem preocupação. Visto que já era um rei...
Naquele dia, no mesmo local. O sol esverdeou e choveu nas folhas e jardins. Flores estranhas mais bonitas nasceram por toda parte. A diferença gerou tanto medo que, um por um, os visitantes foram se abraçando
Fugindo da rosa, ou fazendo planos a favor ou, alguns mais terríveis, diziam amar a rosa. Criou-se três desfiladeiros que se cruzavam por forçamento, por idades e por interesses de profundidade. A pesar da cisão do tempo, pelo excesso de palavras, a flor foi revelada. A cada canto todos construíram seus cantos. Fizeram em rezas, o xingo do tempo, que se partiu em cada um dos habitantes.
O corvo que voava durante todos acontecimento alargou sua asa que balança forte. Que chegava no olho de quem via, uma transparência que abria uma ilusão mais terrestre que o próprio Céu.
Assim, essa marcha forte ao ritmo de tambores, fazia um barulho insuportável ao som de meninos correndo.