Paixão mortal
Um sábado de tarde, sem nada pra fazer, então você abre sua internet e percebe que a sua oportunidade estava bem na sua frente o tempo todo, festa do Raul as oito da noite.
Fechou, iria cair na dança e se divertir...
Pensando nisso ela foi se arrumar, iria se preparar para que a noite fosse memorável. Mal sabia ela que aquela seria a sua última.
Anastor estava bêbado, a paixão o deixara assim e a rejeição que tomara de Isabel na tarde do dia anterior o deixara completamente desesperado.
O carro estava no meio da rua, algumas casas antes da dela, iria até ela e demonstraria o quanto a amava, o quanto ela era especial e que mais ninguém poderia fazê-la feliz além dele.
Triste fim buscada através de uma mente insana e embebedada de paixão, dor e solidão.
Naquela tarde de sábado, Isabel saindo de casa para ir para a grande noitada que Raul planejara, não percebeu na sua empolgação, o veiculo daquele que tanto dizia amá-la, se aproximar descontroladamente e prensá-la entre a parede. Anastor não percebera, mas tinha acelerado quando era para dar ré, e no sufoco da paixão, acabou matando aquela que era a sua razão.