CASTELO DE AREIA (RAÇA NEGRA)
Que manhã bonita!
Passarinhos assoviando
Contentes
Este calor de verão
De um coração apaixonado
Ferve de emoção
Por ela
Com perfume das flores
Pelo ar
Na praça
Sentado no banco
Penso neste amor proibido
Nos encontros escondido
No beijo roubado
Lado a lado
Dois namorados
Que se amam
Nas noites, festas
Músicas para ver você
Dançar feliz
Sem se preocupar no amanhã
De mãos dadas para o caminho
Do mar
Para ver o imenso desejo que
Sinto por ti
Jamais sentido
Jamais vivido
Estes momentos
Escrevi (no papel de pão)
Lamento muito
Por não se tornar realidade
Este plano
Nunca se concretizou
No castelo de areia
A ventania da inveja
Derrubou.
“Depois do vento te arrancou dos braços meus
Deixando a sombra de um adeus
Chuva de saudade no meu coração
E da janela me pergunto onde andaras se me esqueceu se vai voltar
Pra mandar embora minha solidão”
Ela foi embora
Na manhã bonita
Diante dos meus olhos
Na folha verde da grama
Passarinho voou triste
Forçado
O coração despedaçado no verão
Esfrie
A emoção
Chorei
Muito, de solidão
Deixou a sombra da sua despedida
No portão
Do meu coração
Volto para casa
Atravesso o jardim
Sem flor do meu quintal
Abro a porta da incerteza
Debruço-me na janela
Gotas de lágrimas da chuva
Molhando a areia seca
Da minha face
Vejo o mar azul profundo
Misterioso olhar azul de Sophie
Transmitindo paz
Bem fixo no horizonte
O brilho prateado do luar
Pensando no dia de reencontrar
Aquela que me amou um dia (por essa imensidão)
Ela poderá voltar.
“Depois do vento te arrancou dos braços meus
Deixando a sombra de um adeus
Chuva de saudade no meu coração
E da janela me pergunto onde andaras se me esqueceu se vai voltar
Pra mandar embora minha solidão”