Misteriosa Lua
Numa primeira vez,
O céu estava um só esplendor,
Núvens estarrecidas , fixadas no céu,
admirando a sua beleza.
Lá estava eu, imaginando longe, nem dando conta,
de que o seu brilho, embebedou todo um Ser,
Encantado para amar mas, desprovido de amor.
Lua!!? Ès Tú!.
Que com sua energia, inquietas falas e olhares,
Deixou-me perplexo meio sem um rumo no pensar.
Ora, tempos mais tarde ó lua, tú apareces de novo,
Feminina como sempre, madura, misteriosa,
E certo!, quaria mesmo te ver, entender, estar perto,
Sem os receios das quedas que o céu-mundo proporciona.
Parece perto, logo distante, mas algo não ausenta de tí:
A santa claridade, singeleza, um individual e coletivo amor.
Ah lua! como gostaria que este misterioso São Jorge,
Fizesse a gentileza de ceder este espaço
Para que pudesse recolher-me dentro de ti.
E assim poder amar, amar, amar, guiado por uma luz,
Que não vai se apagar.