sementes

O amor é como uma planta, ele evolui a partir de quase nada. Uma simples semente em algum momento começa a crescer, suas raízes vão indo cada vez mais fundo no solo, até ser quase impossível tirá-las de lá. A planta vai desabrochar em uma flor, mostrando sua verdadeira beleza, deixando-se iluminar e mostrando-se para o resto do mundo, criando um sentimento indescritível. A felicidade vai ser levada àqueles que verem a flor, e até mesmo a inveja vai se mostrar diante de sua beleza. Entretanto, nenhuma flor dura para sempre. Algumas duram mais, outras duram menos, mas nenhuma dura para sempre. Eventualmente, a flor começará a murchar; suas belas e vibrantes cores e seu inebriante odor murcharão junto com ela. Suas pétalas, uma após a outra, começarão a ficar cada vez mais frágeis, despencando uma a uma em direção ao chão, até não restar nenhuma. Então, a flor morrerá. Um olho leigo dirá que a flor jamais será vista de novo, pois ela será engolida pelo solo enquanto apodrece, restando nada. Contudo, bem fundo, lá no solo, as raízes da planta ainda existem, imóveis, como uma lembrança eterna. Não importa quão pequena ela era, não importa quantas vezes lembrarmos-nos do fato de que ela secou, ela jamais será esquecida. As sementes daquela flor ainda existem, e enquanto elas repousam na terra, escondidas, um dia uma nova flor nascerá delas, e o ciclo será refeito. O amor é como uma planta porque não importa o quanto tentamos contê-lo, ele jamais poderá ser parado e jamais terá um fim.

G A Homrich
Enviado por G A Homrich em 01/05/2011
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