Amor entre linhas/A diferença entre duas mentes pensantes Capítulo VIII

Um poema.Uma noite.Um teorema

Depois do café,fomos para a varanda........(Sorrindo)........Nossa mais fiel cúmplice,sentei-me em uma das cadeiras e ela sentou-se na rede fiquei admirando a rua e ela inquietava-se com o silencio que formou-se............Percebi que ao invés de observar a rua ela olhava constantemente para mim sorri e finge que não estava vendo nada (Sorrindo)Como se homem soubesse disfarçar..........Logo ela percebeu que eu também deixei de olhar a rua............Nossos olhares se encontraram.............Minhas mãos tremulas buscaram sem encontrar um motivo para aquietar-se..........Ela levantou-se calma e linda,veio andando devagar eu levantei-me...............(Suspirando)Meus olhos brincaram como dois curumins enfeitiçados pela delicadeza do corpo dela a mão dela encontrou o meu rosto a minha mão encontrou os cabelos sedosos negros senti um arrepio transpassar minha coluna tive ânsia de beijá-la,fechei os olhos aproximei-me do seu rosto e ela................(Suspirando)Se ela pretendia matar-me quase conseguiu,quando finalmente meus lábios encontraram sua boca ela rejeito-me,afastou o meu beijo com as mãos.......(Sorrindo)Mulheres são assim nos torturam e nos deixam com dor...........Foi o que ela fez,sentou-se outra vez na rede eu fiquei como um bobo parado,quieto esperando uma palavra ela deitou-se..............Cheguei perto da porta,voltei.......Olhei a rua outra vez ate que me reziguinei peguei meu chapéu e fui em direção a saída............Ela veio tocou-me o ombro............Virei-me e a olhei...........Ah que olhos,que boca,que nariz,tudo nela era sonho aproximei me novamente e dessa vez sem resistência ela beijou-me a boca seus lábios eram como pétalas de rosas macios e doces..........Agarrou-me como um anjo protegendo seu pupilo e me levou para o quarto ela despiu-se em minha frente sentir-me constrangido mas ao mesmo tempo tive vontade de possuí-la inteira sem pudor ela aproximou-se gelei,arrepiei-me sentir-me como um “virgem” em sua primeira noite de amor(sorrindo)E eu era...........Rezei para não parecer bobo,fui me despindo aos poucos ela ajudou-me e quando percebi já estava como um recém nascido nu e desprotegido ela agarrou-se a mim e eu agarrei-me a ela estávamos ali entregues,humanos e loucamente apaixonados,talvez não entendêssemos de amor mas sabíamos nos amar como ninguém................

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 30/04/2011
Código do texto: T2940375
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