Lembre-se dessa vez que vai durar até o fim
A ansiedade quase tirou a concentração de Nanda nos seus afazeres dentro de casa. Lavou a louça rapidamente, ajeitou seu quarto da maneira que deu, tomou um banho dos deuses e escolheu a melhor roupa básica que ela tinha. Afinal, todos estavam acostumados a vê-la de roupas “normais”. Leandro não reagiria de outra forma se não de surpresa caso ela aparecesse com uma roupa tão diferente. Poderia até mesmo pensar que ela se produzirá toda para ele. Nada disso.
Enfim a esperada hora chegou. Nanda teve de pegar um ônibus. Dobrou a última esquina da rua e lá estava a escola. No seu momento de paz, o único talvez. O procurou na frente do portão, mas não avistou. “Eu sabia que ele não chegaria antes de mim.” Um pouco decepcionada ficou esperando em frente ao portão. Cabisbaixa. Sem esperar uma rosa vermelha surgiu diante de seus olhos.
- Achou que eu não estaria aqui foi? – Leandro dá-lhe um beijo na bochecha.
- Er, nossa! Que rosa linda! Para mim? – Perguntou virando-se rapidamente.
- Não não! É para ficar aqui de enfeite. - Revirou os olhos. - É claro que é para você Nanda, que bobagem. – O sorriso como o de uma criança encantou teus olhos.
- Ai sim hein! Gostei da tiradinha, precisava desta para acordar. – Risos. – Desculpa. Ela é muito linda, parece até de mentira. – Leva a rosa até seu nariz e aspira o doce perfume.
- Linda mesmo né? Eu a vi na floricultura aqui perto e lembrei-me de alguém especial.
- Especial? – O olhou surpresa e assustada.
- Sim, bem especial. Mas não é hora de falar sobre isso né? Temos de estudar e com urgência. Minhas notas estão péssimas! – Exclamou aos risos, passou o braço entorno dela e a foi levando para o lugar onde estudarão.
Quando eu encontrar você nos meus sonhos
Lá estava ela. A companheira mais fiel de Nanda. A árvore que sempre está ao lado dela quando precisa, com um banco confortável e o melhor ambiente da escola.
- Vamos ficar aqui. Ouvi dizer que é um excelente lugar para estudar. – Comentou olhando a volta, escondendo a verdadeira expressão em seu rosto.
- Ouviu dizer? Caramba! As pessoas falam demais. – Uma ruguinha se formou no centro da testa dela e logo emburrada ficou.
- Relaxa Nanda, que isso. Vai ficar dando bola pra essas coisas? Você nem sabe o que dizem por ai. – A mirou de canto esperando a curiosidade espalhar-se no olhar castanho claro mais belo que ele já vira. Sentou no banco colocando os braços atrás da cabeça.
- E você sabe é claro. O pop do colégio, a fofoca chega até você em questões de segundos. – Cruzou os braços e parou bem na frente dele. Desafiando-o a contar a verdade das coisas.
- Isso é o que você pensa, não posso fazer nada. Agora senta logo aqui e vamos estudar o emburradinha. – Sorriu e a puxou para seu lado.
Abrirão os livros e logo a aula começou. Nanda explicava tudo de uma forma muito clara para ele. Em seus pensamentos imaginava como não podia compreender tal coisa dentro da sala se ali, com ela, estava tão fácil.
- Então, quando se deve acentuar o 'porque' ?
- Quando o porquê for um advérbio interrogativo de causa. Tipo: Você é o porquê da minha felicidade. E quando for um advérbio interrogativo no final de frase interrogativa. Tipo: Não me beija por quê? Acertei?
- É-é... Isso mesmo Le. Be-bem interessante o seu exemplo, bem improvisado. Ta pegando fácil o conteúdo ein? Estou começando a desconfiar que você não é ruim na sala coisa nenhuma. - Nanda ficou completamente sem graça, pois os exemplos citados por ele mais pareciam indiretas. "Olha as coisas da minha cabeça." Disfarçou.
- O engraçado é que sou ruim sim Nanda. Você explica tão bem que é impossível não entender, saco? – Ele tentou disfarçar, mas não deu. As bochechas ficaram um pouco rosadas.
- Não precisa ficar sem graça não seu bobo. – Risos. – A professora Lúcia não tem um método tão fácil para explicar a matéria, mas como estou acostumada com coisas difíceis me saio bem.
- Desculpa então ó magnífica aluna deste colégio. Perdoe-me pela minha ignorância, não possuo o dom da inteligência como vós.
- Oh my god! What’s that? – Às vezes Nanda deixa escapar algumas frases em inglês. O curso básico que ela terminara há pouco tempo ainda tem influência no teu vocabulário idolatrado brasileiro. – Acabas de me surpreender.
- Achou que eu não soubesse nada é? As aparências enganam Querida, aprenda isso. Nem tudo que você vê é a verdade.
- Olha lá, me dando lição de moral. Aaaah, vai te catar Leandro. – Risos e um suave tapa no ombro dele. Neste momento Nanda mirou o alto da árvore e refletiu por breves segundos o que ele acabara de dizer. “Nem tudo que você vê é a verdade. Será que ele não é o que eu sempre imaginei?”
A ansiedade quase tirou a concentração de Nanda nos seus afazeres dentro de casa. Lavou a louça rapidamente, ajeitou seu quarto da maneira que deu, tomou um banho dos deuses e escolheu a melhor roupa básica que ela tinha. Afinal, todos estavam acostumados a vê-la de roupas “normais”. Leandro não reagiria de outra forma se não de surpresa caso ela aparecesse com uma roupa tão diferente. Poderia até mesmo pensar que ela se produzirá toda para ele. Nada disso.
Enfim a esperada hora chegou. Nanda teve de pegar um ônibus. Dobrou a última esquina da rua e lá estava a escola. No seu momento de paz, o único talvez. O procurou na frente do portão, mas não avistou. “Eu sabia que ele não chegaria antes de mim.” Um pouco decepcionada ficou esperando em frente ao portão. Cabisbaixa. Sem esperar uma rosa vermelha surgiu diante de seus olhos.
- Achou que eu não estaria aqui foi? – Leandro dá-lhe um beijo na bochecha.
- Er, nossa! Que rosa linda! Para mim? – Perguntou virando-se rapidamente.
- Não não! É para ficar aqui de enfeite. - Revirou os olhos. - É claro que é para você Nanda, que bobagem. – O sorriso como o de uma criança encantou teus olhos.
- Ai sim hein! Gostei da tiradinha, precisava desta para acordar. – Risos. – Desculpa. Ela é muito linda, parece até de mentira. – Leva a rosa até seu nariz e aspira o doce perfume.
- Linda mesmo né? Eu a vi na floricultura aqui perto e lembrei-me de alguém especial.
- Especial? – O olhou surpresa e assustada.
- Sim, bem especial. Mas não é hora de falar sobre isso né? Temos de estudar e com urgência. Minhas notas estão péssimas! – Exclamou aos risos, passou o braço entorno dela e a foi levando para o lugar onde estudarão.
Quando eu encontrar você nos meus sonhos
Lá estava ela. A companheira mais fiel de Nanda. A árvore que sempre está ao lado dela quando precisa, com um banco confortável e o melhor ambiente da escola.
- Vamos ficar aqui. Ouvi dizer que é um excelente lugar para estudar. – Comentou olhando a volta, escondendo a verdadeira expressão em seu rosto.
- Ouviu dizer? Caramba! As pessoas falam demais. – Uma ruguinha se formou no centro da testa dela e logo emburrada ficou.
- Relaxa Nanda, que isso. Vai ficar dando bola pra essas coisas? Você nem sabe o que dizem por ai. – A mirou de canto esperando a curiosidade espalhar-se no olhar castanho claro mais belo que ele já vira. Sentou no banco colocando os braços atrás da cabeça.
- E você sabe é claro. O pop do colégio, a fofoca chega até você em questões de segundos. – Cruzou os braços e parou bem na frente dele. Desafiando-o a contar a verdade das coisas.
- Isso é o que você pensa, não posso fazer nada. Agora senta logo aqui e vamos estudar o emburradinha. – Sorriu e a puxou para seu lado.
Abrirão os livros e logo a aula começou. Nanda explicava tudo de uma forma muito clara para ele. Em seus pensamentos imaginava como não podia compreender tal coisa dentro da sala se ali, com ela, estava tão fácil.
- Então, quando se deve acentuar o 'porque' ?
- Quando o porquê for um advérbio interrogativo de causa. Tipo: Você é o porquê da minha felicidade. E quando for um advérbio interrogativo no final de frase interrogativa. Tipo: Não me beija por quê? Acertei?
- É-é... Isso mesmo Le. Be-bem interessante o seu exemplo, bem improvisado. Ta pegando fácil o conteúdo ein? Estou começando a desconfiar que você não é ruim na sala coisa nenhuma. - Nanda ficou completamente sem graça, pois os exemplos citados por ele mais pareciam indiretas. "Olha as coisas da minha cabeça." Disfarçou.
- O engraçado é que sou ruim sim Nanda. Você explica tão bem que é impossível não entender, saco? – Ele tentou disfarçar, mas não deu. As bochechas ficaram um pouco rosadas.
- Não precisa ficar sem graça não seu bobo. – Risos. – A professora Lúcia não tem um método tão fácil para explicar a matéria, mas como estou acostumada com coisas difíceis me saio bem.
- Desculpa então ó magnífica aluna deste colégio. Perdoe-me pela minha ignorância, não possuo o dom da inteligência como vós.
- Oh my god! What’s that? – Às vezes Nanda deixa escapar algumas frases em inglês. O curso básico que ela terminara há pouco tempo ainda tem influência no teu vocabulário idolatrado brasileiro. – Acabas de me surpreender.
- Achou que eu não soubesse nada é? As aparências enganam Querida, aprenda isso. Nem tudo que você vê é a verdade.
- Olha lá, me dando lição de moral. Aaaah, vai te catar Leandro. – Risos e um suave tapa no ombro dele. Neste momento Nanda mirou o alto da árvore e refletiu por breves segundos o que ele acabara de dizer. “Nem tudo que você vê é a verdade. Será que ele não é o que eu sempre imaginei?”