Porque eu estou me apaixonando por você
Uma risada ao longe chamou a atenção de Nanda. Ergueu a cabeça e começou a procurar e o viu. Belo e perfeito como sempre. Parado na parede, com as pernas cruzadas e o sorriso mais galanteador que alguém pudera imaginar. Os amigos a volta era só borrões. Não podia negar que estava terrivelmente apaixonada por Leandro. Fazia quase um ano que seu amor platônico existia, mas estava feliz assim. A esperança de um amor impossível era tudo que ela não precisava no momento.
O sinal novamente foi soado. Pegou suas coisas e retornou para sua sala. As piadinhas agora entravam por um ouvido e saiam por outro. Era aula de matemática e não estava, por um milagre, tão interessada na matéria. Apoiou seu rosto na sua mão esquerda e ficou olhando para a janela. Relembrando o dia anterior. O modo como ele foi gentil com ela, como não a rejeitou e demonstrou um carinho que ela não sabia que ele podia ter. Por um segundo pensou que ele tivesse dado uma iniciativa de beijá-la no rosto. Claro, ao entregar os livros para ela. Ele chegou a se aproximar, mas por que não continuou? “Será que eu o assustei? O meu jeito desajeitado o deixou com medo? Ou eu estava feia? Ai meu Deus, diga que não! Não ontem...” E para bem longe Nanda se tele transportou.
Quando eu olho dentro dos seus olhos posso ver você e eu
Guardou seu último livro dentro da mochila e já estava pronta para sair da sala. Desta vez não carregaria os livros na mão. O azar estava seguindo-a ultimamente e não queria que ele a atropelasse novamente. Tranquilamente foi caminhando pelo corredor, passou pelo pátio e chegou à escada. Parou por um instante e apoio sua mão no corrimão. Olhou cada detalhe para certificar-se de que não foi um sonho. Sorriu. “Como sou boba. Parada aqui lembrando um momento tão simples.”
- Com medo de alguma coisa cair hoje de novo? – Era ele.
- Que susto! – Ela deu um salto e colocou a mão no peito. – Se quiser me matar de ataque cárdia é só me avisar ok? – Sorriu sem graça pra ele, mas um pouco séria.
- Desculpe, não era a minha intenção, eu juro – se desculpou aos risos. – E cadê seus livros?
- Ah, hoje eu os guardei dentro da mochila... Sabe como é né? – deu de ombros. Passou a mão nos cabelos, que hoje estavam soltos. Um milagre.
- Isso foi uma indireta?
- Hã? Como assim?
- A passada de mão no cabelo. Primeira vez no mês que vejo seu cabelo solto. É uma indireta para eu reparar? – risos.
- É claro que não seu doido! – Falou em desespero. “Será que ele descobriu que isso foi um charme? Ai meu Deus, to pagando outro mico?” Seus olhos se agitaram tentando explicar o que não precisava.
- Relaxa Nanda, estou brincando com você ow. Eu sei que não foi uma indireta... Eu acho. – Disse olhando para o céu, disfarçando.
- Se toca Leandro, eu deixo meu cabelo do jeito que eu quiser. Apenas acho mais prático deixá-lo preso do que solto. Fica caindo no meu rosto e isso me irrita profundamente. – Disse revirando os olhos. E justo neste momento uma mecha de cabelo caiu no canto de seu rosto.
- Permita que eu retire para você. – Ela consentiu e ele se aproximou. Seu perfume exalou entorno dela e por um segundo o mundo não existiu. Ela fechou os olhos sem perceber e ele sorriu ao ver. Levou sua mão até o rosto dela, acariciou discretamente sua face enquanto guardava a mecha teimosa atrás da orelha. Sentiu uma imensa vontade de beijá-la, mas não podia naquele momento. Não naquele momento.
- Prontinho senhorita, acho que agora ela não cai mais.
- Ah, muito obrigada... – comentou um pouco infeliz. O momento estava sendo o que ela jamais conseguiu imaginar e já acabou. – Bom, acho que já deu a minha hora. Tchau Leandro.
- Hey, espera um pouco. – Segura o braço dela.
- Eita, o que foi?
- Na verdade eu queria te pedir uma coisinha... – o sorriso mais bobo que ela já vira, mesmo sabendo que era um disfarce para pedir algo.
- Pode falar.
- Estou precisando de uma força na matéria de português e a professora recomendou você para esta missão impossível. – Os dois riem.
- Missão impossível? Me senti importante agora. Saiba que para mim não existe o impossível tá? Eu vou te ajudar e você vai ser o cara mais fera no português. Depois de mim é claro né? – Uma risadinha maléfica e um olhar.
- Sim senhorita! É.. Então podemos marcar um lugar e uma hora? O que for melhor para você.
- Tudo bem. Pode ser aqui na escola mesmo? Fica mais fácil.
- Claro, sem problemas.
- Às três horas?
- Às três horas. – Faz gesto militar colocando a mão na cabeça. Risos.
- Seu bobo... Então tudo bem, três horas estarei aqui no portão te esperando.
- Eu estarei esperando você Nanda. – Pisca. O coração dela quase voou pelos ares. Os dois se despediram com um beijo no rosto e Nanda só faltou dançar no meio da rua de tanta felicidade. E mais uma vez o olhar dele fixo nela partir.
Uma risada ao longe chamou a atenção de Nanda. Ergueu a cabeça e começou a procurar e o viu. Belo e perfeito como sempre. Parado na parede, com as pernas cruzadas e o sorriso mais galanteador que alguém pudera imaginar. Os amigos a volta era só borrões. Não podia negar que estava terrivelmente apaixonada por Leandro. Fazia quase um ano que seu amor platônico existia, mas estava feliz assim. A esperança de um amor impossível era tudo que ela não precisava no momento.
O sinal novamente foi soado. Pegou suas coisas e retornou para sua sala. As piadinhas agora entravam por um ouvido e saiam por outro. Era aula de matemática e não estava, por um milagre, tão interessada na matéria. Apoiou seu rosto na sua mão esquerda e ficou olhando para a janela. Relembrando o dia anterior. O modo como ele foi gentil com ela, como não a rejeitou e demonstrou um carinho que ela não sabia que ele podia ter. Por um segundo pensou que ele tivesse dado uma iniciativa de beijá-la no rosto. Claro, ao entregar os livros para ela. Ele chegou a se aproximar, mas por que não continuou? “Será que eu o assustei? O meu jeito desajeitado o deixou com medo? Ou eu estava feia? Ai meu Deus, diga que não! Não ontem...” E para bem longe Nanda se tele transportou.
Quando eu olho dentro dos seus olhos posso ver você e eu
Guardou seu último livro dentro da mochila e já estava pronta para sair da sala. Desta vez não carregaria os livros na mão. O azar estava seguindo-a ultimamente e não queria que ele a atropelasse novamente. Tranquilamente foi caminhando pelo corredor, passou pelo pátio e chegou à escada. Parou por um instante e apoio sua mão no corrimão. Olhou cada detalhe para certificar-se de que não foi um sonho. Sorriu. “Como sou boba. Parada aqui lembrando um momento tão simples.”
- Com medo de alguma coisa cair hoje de novo? – Era ele.
- Que susto! – Ela deu um salto e colocou a mão no peito. – Se quiser me matar de ataque cárdia é só me avisar ok? – Sorriu sem graça pra ele, mas um pouco séria.
- Desculpe, não era a minha intenção, eu juro – se desculpou aos risos. – E cadê seus livros?
- Ah, hoje eu os guardei dentro da mochila... Sabe como é né? – deu de ombros. Passou a mão nos cabelos, que hoje estavam soltos. Um milagre.
- Isso foi uma indireta?
- Hã? Como assim?
- A passada de mão no cabelo. Primeira vez no mês que vejo seu cabelo solto. É uma indireta para eu reparar? – risos.
- É claro que não seu doido! – Falou em desespero. “Será que ele descobriu que isso foi um charme? Ai meu Deus, to pagando outro mico?” Seus olhos se agitaram tentando explicar o que não precisava.
- Relaxa Nanda, estou brincando com você ow. Eu sei que não foi uma indireta... Eu acho. – Disse olhando para o céu, disfarçando.
- Se toca Leandro, eu deixo meu cabelo do jeito que eu quiser. Apenas acho mais prático deixá-lo preso do que solto. Fica caindo no meu rosto e isso me irrita profundamente. – Disse revirando os olhos. E justo neste momento uma mecha de cabelo caiu no canto de seu rosto.
- Permita que eu retire para você. – Ela consentiu e ele se aproximou. Seu perfume exalou entorno dela e por um segundo o mundo não existiu. Ela fechou os olhos sem perceber e ele sorriu ao ver. Levou sua mão até o rosto dela, acariciou discretamente sua face enquanto guardava a mecha teimosa atrás da orelha. Sentiu uma imensa vontade de beijá-la, mas não podia naquele momento. Não naquele momento.
- Prontinho senhorita, acho que agora ela não cai mais.
- Ah, muito obrigada... – comentou um pouco infeliz. O momento estava sendo o que ela jamais conseguiu imaginar e já acabou. – Bom, acho que já deu a minha hora. Tchau Leandro.
- Hey, espera um pouco. – Segura o braço dela.
- Eita, o que foi?
- Na verdade eu queria te pedir uma coisinha... – o sorriso mais bobo que ela já vira, mesmo sabendo que era um disfarce para pedir algo.
- Pode falar.
- Estou precisando de uma força na matéria de português e a professora recomendou você para esta missão impossível. – Os dois riem.
- Missão impossível? Me senti importante agora. Saiba que para mim não existe o impossível tá? Eu vou te ajudar e você vai ser o cara mais fera no português. Depois de mim é claro né? – Uma risadinha maléfica e um olhar.
- Sim senhorita! É.. Então podemos marcar um lugar e uma hora? O que for melhor para você.
- Tudo bem. Pode ser aqui na escola mesmo? Fica mais fácil.
- Claro, sem problemas.
- Às três horas?
- Às três horas. – Faz gesto militar colocando a mão na cabeça. Risos.
- Seu bobo... Então tudo bem, três horas estarei aqui no portão te esperando.
- Eu estarei esperando você Nanda. – Pisca. O coração dela quase voou pelos ares. Os dois se despediram com um beijo no rosto e Nanda só faltou dançar no meio da rua de tanta felicidade. E mais uma vez o olhar dele fixo nela partir.