- História baseada no cotidiano escolar de vários jovens.
- Um pouco de ficção para dar um ar romanceado para o conto.
- Com tema musical de fundo. Música selecionada: I can't live without your love, cantor Dan Torres.
**************
Não fique com medo se eu ficar louco por você
“ Será que ele esta me olhando? Eu acho que sim. A direção está diretamente ligada a mim. Ou será por que as meninas pop da escola estão ao meu lado? Pode ser ele jamais olharia uma garota como eu parada aqui com dois cadernos na mão e comendo uma maça. ”
A garota sem muita emoção desencosta da parede e vai para outro lugar. Olhando para o céu e mordiscando sua maça rosada. Um par de olhos azuis não muito distante dali as segue sem que ela perceba. O sinal do intervalo toca e lá se vão todos os jovens, arrastando-se para suas salas e retornarem ao terrível tédio da aula. Não para aquela garota é claro. Ela adora estudar e a sua próxima aula seria português. A melhor matéria em sua opinião.
Não fique surpresa se eu cair ao seus pés
Finalmente o sino toca mais uma vez e é hora de todos irem embora. Sua sala não era muito grande. Havia uns 30 alunos em média. Mas 30 alunos devidamente bagunceiros e preguiçosos. E 30 alunos muito rápidos na hora de ir embora. Não passava 5 minutos inteiros e as únicas pessoas que restavam na sala era ela e a professora. Uma das que gostava da jovem por sua determinação no estudo.
Após uns minutinhos conversando com a professora, Nanda pega suas coisas e se retira da sala. Todo dia carrega em sua mochila rosa bebê coisas que ela denominava serem importantes. Nas mãos sempre eram os livros que ela estaria lendo no momento. Romances e artigos. Seus temas favoritos de leitura.
Na saída do seu colégio havia uma escada. Toda vez que ela as descia se lembrava dos micos que já havia pagado ali. Felizmente todos acabam esquecendo e não riam da cara dela de novo. Porém quando ela ia colocar os pés no primeiro degrau, algum maluco esbarrou grosseiramente na jovem e derrubou tudo no chão. O infeliz não teve sequer o respeito de voltar e pedir desculpa. “Ai meu Deus, esses moleques fedorentos. Além de burros ignorantes, são completamente mal educados. Aff...”
Seus pensamentos iam longe enquanto recolhia os livros. Sem perceber uma pessoa se aproximou e começou a ajudá-la. Quando deu conta da presença desse alguém levantou para dizer que não precisava de ajuda, mas antes que qualquer palavra saísse de sua boca ela paralisou.
- Esta tudo bem com você?
- ...
- Moça? Esta tudo bem?
- É... é.. tá. Esta tudo bem sim, é.. Não precisa pegar eles, já estou acostumada com essas coisas. – Enquanto falava suas mãos gesticulavam freneticamente, e aos poucos ia pegando os livros. Sua franja teimosa sempre caia em seu rosto e piorava a situação. Ao retirar ela do rosto outro livro caia. “Meu Deus, como sou desastrada.”
- Deixa. Eu pego pra você. – O rapaz sorriu docemente.
- Obrigada. – A palavra saiu tão desajeitada de seus lábios que Nanda não sabia se ficava sem graça por ele estar ajudando-a ou por estar sendo tão boba. – Bom, eu tenho que ir. Estou atrasada para chegar em casa. – Ele entrega os livros cuidadosamente para ela e o sorriso não saia de sua face. “Pare de sorrir assim.” – E mais uma vez obrigada por me ajudar. Tchau...
O rapaz acenou e permaneceu no topo da escada. Olhando ela partir. Sem que ela percebesse é claro.
Continua.
- Um pouco de ficção para dar um ar romanceado para o conto.
- Com tema musical de fundo. Música selecionada: I can't live without your love, cantor Dan Torres.
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Não fique com medo se eu ficar louco por você
“ Será que ele esta me olhando? Eu acho que sim. A direção está diretamente ligada a mim. Ou será por que as meninas pop da escola estão ao meu lado? Pode ser ele jamais olharia uma garota como eu parada aqui com dois cadernos na mão e comendo uma maça. ”
A garota sem muita emoção desencosta da parede e vai para outro lugar. Olhando para o céu e mordiscando sua maça rosada. Um par de olhos azuis não muito distante dali as segue sem que ela perceba. O sinal do intervalo toca e lá se vão todos os jovens, arrastando-se para suas salas e retornarem ao terrível tédio da aula. Não para aquela garota é claro. Ela adora estudar e a sua próxima aula seria português. A melhor matéria em sua opinião.
Não fique surpresa se eu cair ao seus pés
Finalmente o sino toca mais uma vez e é hora de todos irem embora. Sua sala não era muito grande. Havia uns 30 alunos em média. Mas 30 alunos devidamente bagunceiros e preguiçosos. E 30 alunos muito rápidos na hora de ir embora. Não passava 5 minutos inteiros e as únicas pessoas que restavam na sala era ela e a professora. Uma das que gostava da jovem por sua determinação no estudo.
Após uns minutinhos conversando com a professora, Nanda pega suas coisas e se retira da sala. Todo dia carrega em sua mochila rosa bebê coisas que ela denominava serem importantes. Nas mãos sempre eram os livros que ela estaria lendo no momento. Romances e artigos. Seus temas favoritos de leitura.
Na saída do seu colégio havia uma escada. Toda vez que ela as descia se lembrava dos micos que já havia pagado ali. Felizmente todos acabam esquecendo e não riam da cara dela de novo. Porém quando ela ia colocar os pés no primeiro degrau, algum maluco esbarrou grosseiramente na jovem e derrubou tudo no chão. O infeliz não teve sequer o respeito de voltar e pedir desculpa. “Ai meu Deus, esses moleques fedorentos. Além de burros ignorantes, são completamente mal educados. Aff...”
Seus pensamentos iam longe enquanto recolhia os livros. Sem perceber uma pessoa se aproximou e começou a ajudá-la. Quando deu conta da presença desse alguém levantou para dizer que não precisava de ajuda, mas antes que qualquer palavra saísse de sua boca ela paralisou.
- Esta tudo bem com você?
- ...
- Moça? Esta tudo bem?
- É... é.. tá. Esta tudo bem sim, é.. Não precisa pegar eles, já estou acostumada com essas coisas. – Enquanto falava suas mãos gesticulavam freneticamente, e aos poucos ia pegando os livros. Sua franja teimosa sempre caia em seu rosto e piorava a situação. Ao retirar ela do rosto outro livro caia. “Meu Deus, como sou desastrada.”
- Deixa. Eu pego pra você. – O rapaz sorriu docemente.
- Obrigada. – A palavra saiu tão desajeitada de seus lábios que Nanda não sabia se ficava sem graça por ele estar ajudando-a ou por estar sendo tão boba. – Bom, eu tenho que ir. Estou atrasada para chegar em casa. – Ele entrega os livros cuidadosamente para ela e o sorriso não saia de sua face. “Pare de sorrir assim.” – E mais uma vez obrigada por me ajudar. Tchau...
O rapaz acenou e permaneceu no topo da escada. Olhando ela partir. Sem que ela percebesse é claro.
Continua.