Na Pracinha
Ela sentou ao meu lado.
Comia seu saquinho de pipocas.
E eu calado, a musica do coreto
Na pracinha iluminava certo amor
De casais que se beijavam e juras sussurradas
Ao pé do ouvido, promessas e anéis circulavam nos dedos.
Passeios de mãos dadas, ali, por ali, circundavam
De frente a nós, acolá eu calado e o coração palpitava.
E eu quieto, ao lado dela que comia.
E derrepente senti um beijo molhado no meu rosto,
Curto e rápido e uma palavra: “Te Amo!”
E ela saiu correndo me deixando sozinho,
Na coragem tímida dela, me fez o menino mais feliz do mundo.