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O Amor é Filme
O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica
LIRINHA
A vida não é filme mas sempre pensou que viver uma paixão tem qualquer coisa de cinematográfico, de insano, mas também de corajoso, de divino e, ao contrário do que apregoam muitos dos que conhece e convive sabia que viver uma paixão não era só atender aos apelos, aos desejos do corpo. Não. No seu modo de viver e entender a vida, "viver uma paixão", corresponder a ela com intensidade, com verdade, é admitir para si e para os demais que a vida é feita de encontros e que alguns desses encontros valem a pena, valem terem sido vividos. "Viver uma paixão" é correr o risco de, quem sabe, aprender ou reaprender a amar.
Pensava lá com seus botões : Se a arte imita a vida, por que não transgredir e fazer com que a vida imite a arte? Dizem que o amor é ilusão...Então o amor seria um filme? E certamente por pensar assim, mesmo em tempos áridos, nunca desistiu, nunca achou que não viveria uma paixão, um amor como merecem os que sonham com ele. E, por andar em direção a luz, de coração leve, sem planejar ou buscar, um sentimento bom começou a se instalar em sua vida.
Nunca deu importancia ao modo como se conheceram mas, no convívio, passou a observá-lo. Inteligente, sério sem ser sisudo, defendia suas posições sem afetação, com personalidade. Encantava-lhe o modo como argumentava, como expressava suas opiniões diante de quem quer que fosse.
Observou-o, discretamente, em muitas situações. Desconfiou se não fazia tipo...Logo sentiu que não e a observação passou a ser de admiração.E como era bom conhecer alguém assim! Surpreendeu-se em seus momentos de raiva, confirmou sua lucidez e sua determinação em assuntos controversos, encantou-se quando o observou descontraído, leve, sorridente e bem humorado. Enterneceu-se em seus momentos de tristeza.
Sempre se lembraria com carinho da primeira vez em que ele, depois de muito tempo que se conheciam, engolindo a timidez ou talvez vencendo a resistência de admitir que ela, sua amiga de tanto tempo, era uma mulher e lhe atraia, lhe disse: “Sorriso Lindo!”.
Agradeceu, retribuindo a gentileza.O sorriso dele também era um sorriso acolhedor, generoso, com uma timidez que lhe caia bem.E ele a olhou como um homem olha uma mulher e ela guardou sua luz, como um presente raro.
Quando estavam juntos os olhares eram de alegria e emoção. Respiravam a admiração e o desejo que sentiam um pelo outro. Compreendeu, nas suas idas e vindas, como ele lhe fazia falta! Como se alimentava daquele convívio terno, fraterno, amoroso!Como lhe fazia bem, tudo aquilo! Um dia, quando ele menos esperava, com seu jeito direto de ser, admitiu que o queria.
Ele reagiu: - Verdade? Não estou delirando?
Ela respondeu: - Delírio seu, delírio meu...
Mas, para além do delírio, entre eles havia a amizade, a cumplicidade, o companheirismo. Havia delicadeza naquela forma de querer despretensiosa, sem as angústias de posse, sem as neuroses do ciúme que corrói os afetos.
Os dois sentiam que era raro e tratavam com zelo o sentimento que se estabeleceu entre eles. Os dois se sabiam queridos, amados na sua inteireza.Acreditavam mesmo que o amor devia ter essa leveza, essa doçura, esse bem-querer que espera o tempo de ser amor pleno.
Sabiam que é na maturidade de um sentimento que se vive a plenitude do ser e não tiveram pressa. E na convivência que se estreitou, a magia se deu. Tanto tempo se conheciam ! Tanto tempo se queriam !
Resolveram ficar juntos, desfrutar da companhia um do outro. Foram momentos de ternura, gestos de carinho, palavras gentis e afagos de puro bem-querer. Trataram-se como cristais.E se amaram com a paixão de quem soube esperar o tempo certo.
O aprendizado do amor é interminável e surpreendente. Há no amor e suas formas inusitadas, reinventadas no cotidiano de um homem e de uma mulher que se encontram, um poder curativo, pois é o amor que os faz reencontrar-se com suas fraquezas mais íntimas, reconhecerem-se em sua força, em seu momento mais humano.
E, como os personagens de um filme, certamente continuarão se amando, se completando, sem medo do que sentem pois cada momento vivido será sempre uma coisa boa, terna, feliz. E quando estiverem distantes pensarão um no outro com saudades mas também com uma alegria imensa pois sabem que o sentimento que construíram estará num lugar intocável, especial, só deles e que nenhum dos dois abrirá mão de vivê-lo.
Sabem, ainda bem, que jamais serão um casal convencional mas quem disse que a fórmula do amor é única? Quem disse que há um manual para se viver um sonho?
O amor, da forma que for vivido estará sempre acima dos que ditam as regras. O tempo, senhor de todos os destinos, é diretor e produtor e é quem se encarregará de tecer as tramas, os enredos,a trilha sonora, o elenco...
Ah, o amor é filme, sim!
O Amor é Filme
O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica
LIRINHA
A vida não é filme mas sempre pensou que viver uma paixão tem qualquer coisa de cinematográfico, de insano, mas também de corajoso, de divino e, ao contrário do que apregoam muitos dos que conhece e convive sabia que viver uma paixão não era só atender aos apelos, aos desejos do corpo. Não. No seu modo de viver e entender a vida, "viver uma paixão", corresponder a ela com intensidade, com verdade, é admitir para si e para os demais que a vida é feita de encontros e que alguns desses encontros valem a pena, valem terem sido vividos. "Viver uma paixão" é correr o risco de, quem sabe, aprender ou reaprender a amar.
Pensava lá com seus botões : Se a arte imita a vida, por que não transgredir e fazer com que a vida imite a arte? Dizem que o amor é ilusão...Então o amor seria um filme? E certamente por pensar assim, mesmo em tempos áridos, nunca desistiu, nunca achou que não viveria uma paixão, um amor como merecem os que sonham com ele. E, por andar em direção a luz, de coração leve, sem planejar ou buscar, um sentimento bom começou a se instalar em sua vida.
Nunca deu importancia ao modo como se conheceram mas, no convívio, passou a observá-lo. Inteligente, sério sem ser sisudo, defendia suas posições sem afetação, com personalidade. Encantava-lhe o modo como argumentava, como expressava suas opiniões diante de quem quer que fosse.
Observou-o, discretamente, em muitas situações. Desconfiou se não fazia tipo...Logo sentiu que não e a observação passou a ser de admiração.E como era bom conhecer alguém assim! Surpreendeu-se em seus momentos de raiva, confirmou sua lucidez e sua determinação em assuntos controversos, encantou-se quando o observou descontraído, leve, sorridente e bem humorado. Enterneceu-se em seus momentos de tristeza.
Sempre se lembraria com carinho da primeira vez em que ele, depois de muito tempo que se conheciam, engolindo a timidez ou talvez vencendo a resistência de admitir que ela, sua amiga de tanto tempo, era uma mulher e lhe atraia, lhe disse: “Sorriso Lindo!”.
Agradeceu, retribuindo a gentileza.O sorriso dele também era um sorriso acolhedor, generoso, com uma timidez que lhe caia bem.E ele a olhou como um homem olha uma mulher e ela guardou sua luz, como um presente raro.
Quando estavam juntos os olhares eram de alegria e emoção. Respiravam a admiração e o desejo que sentiam um pelo outro. Compreendeu, nas suas idas e vindas, como ele lhe fazia falta! Como se alimentava daquele convívio terno, fraterno, amoroso!Como lhe fazia bem, tudo aquilo! Um dia, quando ele menos esperava, com seu jeito direto de ser, admitiu que o queria.
Ele reagiu: - Verdade? Não estou delirando?
Ela respondeu: - Delírio seu, delírio meu...
Mas, para além do delírio, entre eles havia a amizade, a cumplicidade, o companheirismo. Havia delicadeza naquela forma de querer despretensiosa, sem as angústias de posse, sem as neuroses do ciúme que corrói os afetos.
Os dois sentiam que era raro e tratavam com zelo o sentimento que se estabeleceu entre eles. Os dois se sabiam queridos, amados na sua inteireza.Acreditavam mesmo que o amor devia ter essa leveza, essa doçura, esse bem-querer que espera o tempo de ser amor pleno.
Sabiam que é na maturidade de um sentimento que se vive a plenitude do ser e não tiveram pressa. E na convivência que se estreitou, a magia se deu. Tanto tempo se conheciam ! Tanto tempo se queriam !
Resolveram ficar juntos, desfrutar da companhia um do outro. Foram momentos de ternura, gestos de carinho, palavras gentis e afagos de puro bem-querer. Trataram-se como cristais.E se amaram com a paixão de quem soube esperar o tempo certo.
O aprendizado do amor é interminável e surpreendente. Há no amor e suas formas inusitadas, reinventadas no cotidiano de um homem e de uma mulher que se encontram, um poder curativo, pois é o amor que os faz reencontrar-se com suas fraquezas mais íntimas, reconhecerem-se em sua força, em seu momento mais humano.
E, como os personagens de um filme, certamente continuarão se amando, se completando, sem medo do que sentem pois cada momento vivido será sempre uma coisa boa, terna, feliz. E quando estiverem distantes pensarão um no outro com saudades mas também com uma alegria imensa pois sabem que o sentimento que construíram estará num lugar intocável, especial, só deles e que nenhum dos dois abrirá mão de vivê-lo.
Sabem, ainda bem, que jamais serão um casal convencional mas quem disse que a fórmula do amor é única? Quem disse que há um manual para se viver um sonho?
O amor, da forma que for vivido estará sempre acima dos que ditam as regras. O tempo, senhor de todos os destinos, é diretor e produtor e é quem se encarregará de tecer as tramas, os enredos,a trilha sonora, o elenco...
Ah, o amor é filme, sim!