orgia das almas - dois -

Ele fugiu!

Ela fugiu?

Porque aquele corpo esqueletico, branco alvo de marmore argentino faz seus poros sangrarem suores de sangue dos centuriões antigos?

O tempo passou, mas a imagem dela nunca escapou de seus olhos

Oh!... Deus!... Deus não, demônios!

Todos os demônios, pago-lhe tributos, arranco as almas de corpos decrepitos de orgias, de pó, de ópio de... de... de"...

Traga-me ela demônios, cumpram vocês suas promessa, minha alma é de vocês.

Como ele provou isso.

Vestiu sua farda, negra, pegou sua arma, um legítmo e antigo três oitão, não ha nada melhor.

Arranca corações, espatifa crânios tão bem como o olhar gêlido dela quando o olha, e sua língua como navalha ao passar pelos lábios, estirpe rasgos de filetes rubro de sangue do seu peito retaliado.

Ele sai pela rua, um gladiador moderno, sua armadura hoje é negra, mas já foi elmo, já foi lança, já foi espada, Já foi Menelau em busca de sua Helena, já fez querra em tempo idos, porque não agora?

Ele espera.

Volte alma errante.

Alma loira.

Alma de pele esqueletica e alva.

Alma de minha alma...

... Continua ...

Menelau
Enviado por Menelau em 24/02/2011
Código do texto: T2811977
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.