O COLIBRI E A FLOR
Nem bem a aurora surgira e lá estava ele
A cuidar de sua plumagem...um banho
nos respingos d!àgua da cascata...
Um acertar as penas ...ele estava pronto .
Não muito distante havia um jardim
Onde ele gostava de aventurar-se ,
Pois nele habitava uma flor diferente,
Um tanto pálida.... ,
Mas que se enchia de vida quando ele a tocava
Se embevecia quando com ela partilhava suas aventuras pelo mundo .
Ele sabia tantas coisas....
Havia se formado um elo muito grande que aos dois unia
Ela sonhava um dia segui-lo pelas suas andanças.
Enfim chegara o grande dia !
...O colibri a convida para segui-lo e no auge da alegria do momento ela se enche de luz que aos poucos vai se apagando...
Ela não tinha asas e jamais poderia voar,
Vivia presa ao chão e ela chorou.
Então uma fada que por ali passava comoveu-se
Com o choro da flor
Das suas lágrimas fez um sinaleiro dos ventos
Que pendurou no alto de um pinheiro
De longe se escutava o som que mais parecia um hino ao amor
A flor entendeu que o seu amor iria segui-lo e ele sentiria o mesmo
Ainda que distante.
Dizem que o sinaleiro toca o hino ao amor
Toda vez que Eros dispara sua flecha certeira.