O COLIBRI E A FLOR

Nem bem a aurora surgira e lá estava ele

A cuidar de sua plumagem...um banho

nos respingos d!àgua da cascata...

Um acertar as penas ...ele estava pronto .

Não muito distante havia um jardim

Onde ele gostava de aventurar-se ,

Pois nele habitava uma flor diferente,

Um tanto pálida.... ,

Mas que se enchia de vida quando ele a tocava

Se embevecia quando com ela partilhava suas aventuras pelo mundo .

Ele sabia tantas coisas....

Havia se formado um elo muito grande que aos dois unia

Ela sonhava um dia segui-lo pelas suas andanças.

Enfim chegara o grande dia !

...O colibri a convida para segui-lo e no auge da alegria do momento ela se enche de luz que aos poucos vai se apagando...

Ela não tinha asas e jamais poderia voar,

Vivia presa ao chão e ela chorou.

Então uma fada que por ali passava comoveu-se

Com o choro da flor

Das suas lágrimas fez um sinaleiro dos ventos

Que pendurou no alto de um pinheiro

De longe se escutava o som que mais parecia um hino ao amor

A flor entendeu que o seu amor iria segui-lo e ele sentiria o mesmo

Ainda que distante.

Dizem que o sinaleiro toca o hino ao amor

Toda vez que Eros dispara sua flecha certeira.

Stéla Lúcia
Enviado por Stéla Lúcia em 17/02/2011
Reeditado em 17/02/2011
Código do texto: T2796897
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.