Cotidiano
Vejam só vocês, estava tudo ótimo, férias e tudo mais, só que em uma bela noite ligo a televisão e vejo uma série, linda, e foi necessária apenas uma musica, uma bendita música, como resultado estou eu aqui, para expressar minhas aflições escondidas. Para aqueles que ainda se perguntam que musica é essa? Que série é essa? A pergunta certa é, na verdade, “que musico é esse?”, e a resposta só pode ser uma, Chico Buarque. Basta uma musica, uma menção e eu me volto para meu lado melancólico.
Não estou reclamando, esse meu lado só vem a tona quando realmente é preciso, quando minha solidão passa a me machucar e não a me relaxar, já vinha adiando esse momento, esse texto, a algum tempo. Existem coisas nessa nossa miserável vida que não podemos ignorar. E a que me incomoda agora só tem uma solução, amor, eu preciso dele, que saudade sinto de olhar para alguém e além de dizer que amo, ser verdade, e que aquela pessoa seja indispensável em minha vida, seu toque, sua voz, seus lábios...
Não meus amigos e amigas, vocês sabem bem do amor que estou falando, e o que tenho por vocês é diferente. Será que ainda vai demorar muito? Já faz tanto tempo desde a ultima vez que isso aconteceu, e foi tão efêmero, tão viciante.
E até lá fico nos meus sonhos platônicos, elejo minhas musas... e não me aproximo apenas sonho, todos os dias, com a perfeição. Deve ser medo, medo de a dor aumentar, não por uma decepção, mas sim por uma subestimação, e se eu realmente encontrá-la? O que fazer? Me entregar alucinadamente? Ir precavido, cheio de receios, e correr o risco de perdê-la? Como essa história é complicada. Mas se tem alguma coisa que ainda tenho certeza nessa vida, é que continuarei sonhando, a cada dia, a cada respiração, até que você apareça, meu amor...