A LENDA DO ÚLTIMO ROMANTICO- Uma história de amor

Nascera Eduardo

em uma casa de campo

Era filho de Valda e seu Campos

Na infância ajudava a mãe em casa

Depois das ajudas

brincava no quintal com seu cachorro Pingo

e com os pássaros das estações

Inventava amigos

seu melhor amigo inventado era seu Trigo

Eduardo era um menino de inteligencia excepcional

Aprendera a ler com 5 anos

Fora a escola pela primeira vez aos 7 anos

Se formara aos 25 anos em astronomia

Quando estudante era sempre o melhor aluno da classe

Com os colegas da turma era cortes ao mesmo tempo que meigo

Não existia quem o rejeitava

Tanto as meninas como os meninos

o admirava

Eduardo era ótimo filho

Honrava pai e mãe

Filho prestativo estava sempre presente

Sua família para si era uma base

de amor, compreensão e boa educação

Na adolescência deparou-se

com seus traços de menino

se transformando em traços de homem

Ele um menino branquinho de traços frágeis,

cabelos pretos e lisos,

olhos azuis marinho,

e feições finas

Viu seu corpo a ganhar formas de homem;

seu corpo frágil se transformara em corpo de Deus grego;

seus olhos azuis ganhou uma vivacidade maior;

seus cabelos lisos adquirira leves ondulações

E suas feições finas, apesar de continuarem finas,

ganhou leves sobressaltos

Eduardo viu suas mudanças físicas cessarem

quando tinha 18 anos e 1,90 metros de altura

Eduardo amava as coisas naturais da vida

Era um romântico atrasado

Amava o por do Sol e o nascer do sol

Amava os pássaros e as cores das plantas

Amava as magnificências das criações de Deus

Eduardo era um ser humano, era homem

Vira sua paixão pela primeira vez

aos 15 anos quando cursava o colegial

Era uma garota ruiva que também tinha 15 anos

Seus olhos eram pretos semelhantemente a jabuticabas

Era esbelta

e se vestia semelhatemente as garotas de sua idade

Era uma romântica não assumida:

meiga, carinhosa e intelectual

Eduardo desde o primeiro instante que a vira

por ela se apaixonara

Seus olhos irradiaram uma luz maior que o costumeiro

e seu coração sorriu de felicidade

Pela primeira vez sentiu-se encantado por uma garota

Terminado o primeiro ano do ensino médio

viajou com os pais para a Amazônia

E por três meses não teve oportunidade de ver sua flor-

Maria Eduarda

Na Amazônia todas as noites

relembrava os momentos que

com Maria Eduarda havia compartilhado;

seu sorriso de princesa transmitido por ela

sempre que estavam juntos-

seu sorriso era semelhante ao canto dos sabias-

E sua voz, tão bela quanto o sussurrar das ondas

Ah! e seu perfume

tão agradável quanto o aroma das flores

Ah! cada lembrança que Eduardo tinha de Maria Eduarda

já fazia com que sua vida valesse a pena

Para si era um mérito

ter podido viver intensidades

com sua meiga amada;

sua carinhosa Maria Eduarda

...Cada resplandecer do sol na Amazônia

para Eduardo era um presente de Deus,

Lembranças do por do sol do verão passado

em que estava no rio Tocantins

Era costume de sua família passar férias

em lugares diferentes

No verão passado nem sonhava com sua amada,

nem mesmo sabia de sua existência

Mas, seu instinto desde cedo presentia-

alguém especial há de chegar

Esse alguém especial só poderia ser

Maria Eduarda

Terminado as férias

Eduardo voltou ao colégio

Ansioso pro conhecer os novos colegas,

os novos professores e principalmente rever

a sua Maria Eduarda

Ah! mas, não vira Maria Eduarda

Maria Eduarda havia se mudado para a Ásia,

especificamente para a China

Anos se passaram e o amor de Eduardo

ficou reprimido no coração

Custou a cessar a intensidade da saudade

Uma ou outra vez essa saudade voltava

com intensidades

fazendo com que passasse horas a sonhar.

Eduardo conheceu outros amores

Amou cada amor com todo coração,

mas não amou cada uma como amou Maria Eduarda

E, também, não amou cada uma

com o mesmo amor da outra que havia passado

Todas tocaram seu coração

Todas passaram a ocupar um pedaço em seu coração

Todas roubaram seu pensamento e sua imaginação

Eduardo, descobriu

que tinha talento para poesia

quando perdera Maria Eduarda

Tentando tê-la

a descrevera em versos

E com medo de perder suas outras amadas

também as descreveu em versos

Suas amadas partiam

como se partia uma estação

Ia uma e vinha outra

Nunca era o autor do rompimento da relação

Todas suas amadas o deixava por outros

ou se não por valores

que consideravam maiores que seu ser...

Entretanto, Eduardo como um verdadeiro romântico

nunca deixou de amar

amou até seu ultimo momento vital

Amou muito,

pois sabia que o amor era a razão de todas as belezas

Sabia Eduardo, como um autentico romântico

que o amor nunca poderia deixar de prevalecer

pois o amor era o que fazia o mundo acontecer

O amor foi o que fez ele sempre ser feliz,

a sempre acreditar na beleza da vida,

Mesmo diante das tragedias e as das piores guerras

Eduardo tinha convicção que o mundo seria lindo

quando as pessoas pudessem amar um pouco,

amar a beleza, o divino e esquecer

o que dá motivo as guerras e as tragedias...

Eduardo morreu,

nunca se casou,

Pois nenhum de seus amores

tinham capacidade de entender o seu amor,

Contudo no leito da morte segurava em sua mão

seu ultimo amor, ele a encontrou em um parque

era uma senhora cheia de sarda, já muito vivida

Eduardo nada sabia do passado da senhora,

pois tinha como costume viver cada amor como se fosse o ultimo

sem querer saber do passado ou do futuro.

Olhou nos olhos da senhora e se encantou.

Como a achou linda, a chamou sempre

... de linda.