LENÇÓIS, FLORES E VINHO
(Sócrates Di Lima)
Sobre a cama brancos lençóis,
Nâo é seda, e nem um lençol qualquer.,
Sâo dois lençóis em caracóis,
Que receberam os corpos de um homem e uma mulher.
No leito do amor dois lençóis amassados,
Cobertos de flores postas com carinho.,
Taças jogadas em travesseiros molhados,
Vernelhos na cor rubra do vinho.
Nele ela dormiu o sono do prazer extasiado,,
Ao som das canções de ninar.,
Ao lado velando, seu bem amado,
Finalmente, aos carinhos e sem querer acordar,
Ele se fez adormecer sem reclamar.,
Amanheceu e os dois lençóis foram retirados para lavar.
Todos os direitos reservados.
APENAS UM POEMA, um poema apenas.