TRECHOS DO LIVRO QUE VOU PÚBLICAR, GOSTARIA DE COMENTÁRIOS.
Cláudia desce do apartamento e vai até a padaria e ao atravessar o farol, todos os carros parados, um homem coloca a cabeça para fora do carro e faz um elogio.
– Oh! remédio da minha vida.
Ela escuta aquilo, mas continua normalmente até mesmo por que já está acostumada com elogios; ela compra os pães e volta, quando chega ela relata para a tia.
– Tia Bete, eu estava no farol quando um cara me fez um elogio daqueles.
Mas isso é normal para uma mulher bonita como você. Comenta sua tia.
– Muita obrigada, mas sabe o que ele falou.
– Não, o que foi?
– Ele disse, oh remédio da minha vida.
– Que bonitinho.
– Sou uma moça direita tia!
– Mas quem falou que você não é minha filha? Moça direita e bonita, também tem direito de ser elogiada.
Dona Bete ainda com a cara amassada vai para o banheiro escovar os dentes e tomar banho, a Cláudia coloca o leite para ferver e em seguida abre a geladeira para pegar margarina, o telefone toca, mas como a caneca de leite está fazendo um tremendo barulho ela não escuta nada, Dona Bete sai do banheiro, ainda descabelada pois só tinha escovado os dentes vai atender.
– Alô, quem fala?
– É o Felipe.
– Oi, você quer falar com a Cláudia?
– Se possível.
– É sim, só um minuto que vou chamá-la.
– Obrigado.
– Não por isso.
Dona Bete vai para a cozinha com o telefone, sem fio, na mão levando para a Cláudia; ao recebê-lo, pergunta quem é?
– É o Felipe, respondeu sua tia, que logo volta ao banheiro para tomar seu banho da manhã, e Cláudia fica na cozinha e atende ao telefone.
– Felipe tudo bem?
– Melhor agora.
– Felipe não começa, e aí você encontrou o livro?
– Sim.
– Que bom, onde?
– Na biblioteca, localizada na rua Sílvio Romero e tem toda a matéria que precisamos.
- Felipe você é o máximo, no momento ela desliga o fogo e vai caminhando devagarzinho para a sala.
– O que não faço por você? responde Felipe.
– Você não desiste mesmo, teimoso.
– Para conseguirmos o que queremos precisamos ser persistentes você não acha?
– É o que dizem.
– Então você concorda?
– Claro!
– Quer dizer que, se eu insistir com você posso conseguir o que quero?
– E o que você quer de mim?
– Eu quero namorar você, sair por aí de mãos dadas para todos verem.
– Ver o quê?
– Que gosto de você.
– Está bem nos encontraremos na sala, beijo.
– Outro minha deusa.