=Milagre do Menino Deus=

Natal, tempo de amor e paz.

Na pequena cidade de "Seravat" as lojas estavam abarrotadas de gente, que compravam antecipadamente os presentes de Natal.

Crianças ricas esperam ansiosas pelos presentes do Papai Noel. No bairro pobre de Campinhos, os pais lutam bravamente, para que não falte o jantar de natal, para seus filhos.

Na manhã de vinte e quatro de dezembro, ao romper do dia, todos os ricos moradores, revoltados foram para a rua, denunciar o roubo de seus presentes. Vizinhos se confabulavam, indagando o tal fato, como um ladrão poderia roubar a todos em uma unica noite? Toda a população, de classe media-alta, foram a delegacia local a exirgir do delegado, pois sem os presentes o natal estaria fadado ao fracasso. O delegado estava muito nervoso, pois havia passado pelo mesmo dissabor. Depois de muitas acusações vazias e infundadas, decidiram que o melhor a fazer era voltar as compras e salvar de vez, aquele comprometido natal. Na pracinha da cidade, o velho padre José, montara um grande e lindo presepio, mas aquela gente estava tão ocupada, que se esqueceram de visitar o aniversariante.

Meia noite se apróximava, as famílias se preparavam para a ceia, quando o velho sino se fazia ouvir, o alto-falante da igreja anunciava que os desejados presentes, como magia, estavam todos alí, bem ao lado do presepio. Nobres e pobres correram para a igreja. Chegando, se surpreenderam com a montanha de presentes, anteriormente roubados. Começo-se, entre os abastados, uma calorosa discordia. Como fariam para dividir aqueles presentes?

Crianças pobres que a tudo assistiam, deslubrava-se com os olhares. Seus olhos brilhavam de desejos mediante tanto luxo, que nem se quer lhe deram o direito de sonhar com os tais presentes. Para surpresa geral, Paulinha, filha do homem mais rico da cidade, de apenas oito anos de idade, lenvantou-se, prostando de joelho defronte a imagem do recem-nascido, em alta voz conversou com o Menino Deus: _Papai do Céu, perdoa a toda esta gente materialista que vieram até aqui, não pelo Senhor, mas pelos presentes. Estão todos cegos e surdos para compreender os teus ensinamentos. Estou envergonhada, Senhor! Não por nós crianças, mas por aqueles que deviam iniciar-nos ao amor.

_ Dizendo isto, foi até os presentes, pegou aquele que lhe pertencia, chamou Carlinha, uma menina muito pobre de vestido velho, mas reformado e muito limpo, para aquele santo dia, dando a ela o luxuoso brinquedo, abraçou e beijou a pequenina, cujo rosto rolavam lágrimas de felicidade. Todas as crianças ricas, tocadas pelo espirito do Menino Deus, repetiram o mesmo ato de Paulinha. Os adultos com os olhos molhados pelas lágrimas temperadas com o sal do amor, deram as mãos, desta vez sem distinção de classe, eram apenas uma única raça, "Humana". Juntos de mãos-dadas como pede "Ele" o senhor do amor, oraram, cantaram e juntos fizeram não somente a ceia gastronomica, mas a verdadeira ceia espiritual. Não foi apenas mais uma festa, mas o inicio de um comprometimento com o amor que gera felicidade.

Desejo a todos os meus amigos(as) um feliz natal e um ano novo com um espirito sempre renovado.

TONHO TAVARES

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 21/12/2010
Reeditado em 21/12/2010
Código do texto: T2683996