LUZ para todos!!!
Um dia sentada no pátio com minhas 45 crianças, sentia muita falta de um que ausente se fazia. Perguntava para um, perguntava para outro, mas ninguém sabia daquele garotinho.
Uma senhora acanhada, simples e tímida aproximou-se de mim perguntando se era a Monitora do seu filho “garotinho” que faltava, respondi que sim, e ela começou a chorar. Deixei-a chorar o quanto quis, fomos até o refeitório e lhe dei um suco, pois o almoço estava quase pronto.
Ela me contou tudo que estava passando em sua casa. Eu ouvi tantas histórias tristes, que quando alguém reclama, não faz idéia do que é ver uma criança na segunda-feira chegar para lhe beijar e estar tremendo de “fome”.
Aquele “garotinho” estava lhe dando trabalho, lhe dizia coisas feias, não queria tomar banho, ficou rebelde.
Dias se passaram até ele voltar a frequentar aquele Núcleo que não era uma escola, mas acolhia crianças pobres antes de ir para escola, uma espécie de creche de 7 a 17 anos.
Comecei o dia lhe tornando meu ajudante oficial, inventei na hora, minhas ideias surgem assim, de repente. Depois falei da importância do banho e da higiene pessoal, depois do amor de mãe, do respeito, da alegria que eu ficava quando via uma mãe falar com orgulho de seu filho etc.
Fui aos poucos plantando dentro dele uma confiança e nos outros também, fazemos isso por vocação. E ele começou a melhorar, chegava cheiroso, não falava palavras feias, algo mudou. E num belo dia ele desapareceu novamente.
Muitos dias depois sua mãe e um Senhor me chamam no corredor para conversar comigo e com a Irmã (freira) minha chefe. Aquele senhor era o patrão do meu “garoto” que começou a trabalhar com seus 16 anos e foi muito elogiado pela mãe.
No fim daquele ano ele recebeu permissão para passar lá e me dar um beijo. Nunca me esqueci nem do nome e nem do rostinho daquele “garoto”.
Ás vezes a gente acha que uma palavra ou algo simples não mudam nada, engana-se quem pensa assim. Eu nunca julguei as pessoas pelo que elas têm ou são.
Naquele lugar orávamos todos os dias, aprendi a orar pelas pessoas boas e pelas pessoas que nos julgam sem nos conhecer.
Que Deus abençoe a todos e tenham uma vida de LUZ.
Um dia sentada no pátio com minhas 45 crianças, sentia muita falta de um que ausente se fazia. Perguntava para um, perguntava para outro, mas ninguém sabia daquele garotinho.
Uma senhora acanhada, simples e tímida aproximou-se de mim perguntando se era a Monitora do seu filho “garotinho” que faltava, respondi que sim, e ela começou a chorar. Deixei-a chorar o quanto quis, fomos até o refeitório e lhe dei um suco, pois o almoço estava quase pronto.
Ela me contou tudo que estava passando em sua casa. Eu ouvi tantas histórias tristes, que quando alguém reclama, não faz idéia do que é ver uma criança na segunda-feira chegar para lhe beijar e estar tremendo de “fome”.
Aquele “garotinho” estava lhe dando trabalho, lhe dizia coisas feias, não queria tomar banho, ficou rebelde.
Dias se passaram até ele voltar a frequentar aquele Núcleo que não era uma escola, mas acolhia crianças pobres antes de ir para escola, uma espécie de creche de 7 a 17 anos.
Comecei o dia lhe tornando meu ajudante oficial, inventei na hora, minhas ideias surgem assim, de repente. Depois falei da importância do banho e da higiene pessoal, depois do amor de mãe, do respeito, da alegria que eu ficava quando via uma mãe falar com orgulho de seu filho etc.
Fui aos poucos plantando dentro dele uma confiança e nos outros também, fazemos isso por vocação. E ele começou a melhorar, chegava cheiroso, não falava palavras feias, algo mudou. E num belo dia ele desapareceu novamente.
Muitos dias depois sua mãe e um Senhor me chamam no corredor para conversar comigo e com a Irmã (freira) minha chefe. Aquele senhor era o patrão do meu “garoto” que começou a trabalhar com seus 16 anos e foi muito elogiado pela mãe.
No fim daquele ano ele recebeu permissão para passar lá e me dar um beijo. Nunca me esqueci nem do nome e nem do rostinho daquele “garoto”.
Ás vezes a gente acha que uma palavra ou algo simples não mudam nada, engana-se quem pensa assim. Eu nunca julguei as pessoas pelo que elas têm ou são.
Naquele lugar orávamos todos os dias, aprendi a orar pelas pessoas boas e pelas pessoas que nos julgam sem nos conhecer.
Que Deus abençoe a todos e tenham uma vida de LUZ.