Enquanto o céu for o nosso limite - Décimo Oitavo Capítulo - Final
Rosa sentia que ele voltaria. Por muitas vezes ela não quis alimentar essa esperança com medo de frustrar-se. Mas dentro dela, a certeza estava embutida no amor que ela nutria e que nem mesmo esse tempo distante conseguiu apagar.
Ele levantou-se da mesa, foi em direção a ela e tomou sua mão, conduzindo-a para um salão contíguo onde ficaram a sós. Ela se deixou guiar e ao chegar ao local, ele a enlaçou e depositou um beijo ardente em seus lábios... uma mistura de saudade e desejo...de amor e certezas!
Dali conseguiam fitar o céu que, nessa noite, estava ainda mais encantador. Todas as estrelas lhes sorriam e o amor pairava no ar.
O coração de Rosa estava pleno. Amava Pablo como nunca havia amado. Jamais sonharia com a existência de tamanha força de sentimentos...
Era com ele que queria ficar até os últimos dias de sua vida. Era naqueles braços que queria dar seu último suspiro.
Ele nutria os mesmos sentimentos e nesse momento, jamais desejou tanto ver o pôr-do-sol. Com ele, reviviam as esperanças e outra chance ao amor nascia.
“Amo-te agora. Amei-te sempre. Desde que em mim fizestes morada. Não estavas somente em meu coração adoentado. Está em minha alma! É sopro de vida que me aquece! Quero-te para sempre! “
E, olhando para as estrelas completou:
“Meu amor não tem limites. É luz que vaga pelo céu e incendeia espalhando centelhas em forma de estrelas. Amo-te daqui até o céu...!”.
Nesse momento, uma estrela brilhou mais forte... Era a força do amor que ali se fazia presente...
FIM