OS DOIS GUMES DA FACA
Marla estava a cada dia perdendo o controle de si toda vez que punha os olhos em Yves. Seu corpo começava a transpirar, um calafrio percorria-lhe a espinha e sinos batiam à sua volta. Resumindo: Marla perdia completamente o domínio sobre seus atos. Sentia apenas surgir uma vontade louca de pular em cima do ser amado, beijar-lhe o corpo todo, desde os pés até a boca, sem esquecer o pes-coço, no qual se deliciava em suculentas mordidas e chupões. E a sua boca ads-tringente asseme¬lhava-se a um pote de mel semiaberto. Também existia Ed, seu primo tão querido e ao mesmo tempo irmão, pois ela fora morar com os tios quan-do tinha apenas 2 anos. Eles cresceram juntos, frequentaram o mesmo colégio, compartilharam as mesmas amizades, namoros e descobertas. Haviam descoberto as primeiras sensações e as mais sublimes emoções desfrutaram lado a lado. O primeiro beijo, o primeiro abraço mais apertado e mais gostoso, a primeira excitação, enfim tudo. Um presenteou o outro com seu corpo para a descoberta do pra-zer, do sexo, do amor. Sem querer, eles despertaram-se o desejo mútuo desde esse dia, veio abaixo aquela bonita relação fraternal. Irmandade, desejo, sexo, paixão e amor se misturavam na mesma proporção em Ed e Marla. A primeira nudez, o primeiro amor, a primeira transa, o primeiro gozo, boas e nostálgicas recordações da adolescência. Toda vez que pensava nisso Marla duvidava que realmente aquilo tudo acontecera. Entretanto toda vez que botava os olhos em cima de Ed era forçada a acreditar, pois as lembranças voltavam e ela ficava abalada emocio-nalmente. Era uma emoção inexplicável e doída que a faziam ficar num estado letárgico de profunda depressão. Pecado ou amor, esses dois sentimentos revira-vam o coração de Marla. Sempre muito autêntica ela tinha a emoção à flor da pe-le. Era uma romântica incurável daquelas de carteirinha e por natureza sonhava com uma bonita "Love Story". Aos quinze anos concluiu que Ed fosse seu príncipe encantado e que viveriam felizes para sempre. Aos dezessete veio à decepção e o sofri¬mento com o primo-irmão-namorado tão desejado e amado. Marla então amargou a desilusão, o fim daquela pecadora paixão. Houve mil pedidos de desculpas por parte dele quando esta o surpreendeu com Silony, sua amiga mais querida. Logo ele que prometera seu amor, seu corpo, seus desejos só pra ela..., uma brincadeira de criança, um sonho de adolescência, nada mais que isso. A traição foi algo inesperado para Marla e ela tentou se matar. Graças a Deus e ao pai ficou só na tentativa. Um tempo foi dado a eles, já que sua relação veio à tona causando um profundo desgosto em seus pais. Separados Ed e Marla sofreram e amargaram com a pressão e a solidão, contudo tempos depois Marla retorna a casa pa-terna e tem uma surpreendente notícia: Silony e Ed iriam se casar dentro de uma semana. Silony ficara grávida e com apenas dezesseis anos iria vira mulher e mãe simultaneamente. Desde esse dia, ele nunca mais a encarou olhos nos olhos. Sempre de cabeça baixa, Ed fugia dos de Marla como o diabo da cruz. Uma nova vida para Marla ficara marcada a partir daquele dia em que Silony deu à luz a um casal de gêmeos. Naquele momento Marla viu que aquilo tudo não era sonho e sim um pesadelo. Ed agora era casado e pai de família, que não era a sua família. Marla não se conteve e ali mesmo no hospital esbofeteou Ed ferozmente e cuspiu na sua cara gritando que o odiava e sentia nojo do mesmo. Marla então partiu e foi aí que conheceu Yves. Durante um ano viveram um caso de amor diferente: era tão intenso o tesão como era amoroso o gostar. Era como se o amor e paixão tivessem marcado um encontro em nenhum deles se atrasou. Devido ao grau de envolvimento ficaram logo noivos e Marla trouxe Yves para conhecer os pais e o irmão, foi assim que ela apresentou Ed a Yves. Foi aí que veio a surpresa, quando Marla pôs os olhos em cima de Ed, ela estava aflita pelo que iria sentir. E de fato tanto tempo afastada não tinha sido o suficiente para esquecer aquele amor juvenil. Ed agora morava com os pais desde que Silony morrera no segundo parto junto com a criança. Assim que ficou a sós com Ed, Marla não se conteve: abocanhou a boca do primo-irmão, e foi retribuída prontamente. Ele pediu perdão a ela entre lágrimas e soluços implorando pra mesma ficar com ele. Ed confessa todas os seus erros, má-goas, medos e declara que Marla fora seu único e verdadeiro amor. O seu casamento, confidencia ele angustiado, fora um inferno. Marla nesse momento se viu diante de uma faca de dois gumes. De um lado um amor antigo e profundo ainda não cicatrizado. Do outro o novo amor que tinha a promessa de uma futura felici-dade sólida. O que fazer? No princípio Yves nada percebeu, no entanto, no decor-rer dos dias isso mudara, e a guerrinha de nervos começou. Para piorar agora seus pais queriam a união com Ed. Eles detestaram Yves, pois o achavam orgulhoso demais. E não era pra menos, Yves era filho único de um banqueiro multimilionário, tinha um ar arrogante nos olhos e transmita mesmo sem querer uma arrogância nas atitudes. Os filhos de Ed adoravam a tia e viviam paparicando-a. O tempo transformara Ed num homem, agora com trinta anos exibia no rosto as marcas do sofrimento e do arrependimento. E Marla a cada dia ficava em mais contradição. Seus sentimentos não eram mais os mesmos. Yves notando que ha-via algo errado com sua amada lhe dá um ultimato. Não existia mais razão para esperar mais. Yves exigia que se casassem dentro de duas semanas. Foi então que Marla descobriu quem realmente amava. Isso aconteceu na hora que Ed lhe encarou finalmente olhos nos olhos e disse chorando que ia embora. Não era justo que mais uma vez que ele lhe trouxesse infelici¬dade. Se naquele momento tinha ainda alguma dúvida dentro do coração a de Marla fora imediatamente dissipada. Ela aproximou-se dele apanhou o seu rosto entre as mãos e pôs rente ao seu beijando-lhe meigamente. Ed era realmente seu verdadeiro amor. Não um amor de momentos e sim um amor eterno, infinito como as estrelas e brilhante como o Sol. Um amor tão forte que suportara tudo bravamente para no final ser usufruído em toda sua plenitude.
FIM
Marla estava a cada dia perdendo o controle de si toda vez que punha os olhos em Yves. Seu corpo começava a transpirar, um calafrio percorria-lhe a espinha e sinos batiam à sua volta. Resumindo: Marla perdia completamente o domínio sobre seus atos. Sentia apenas surgir uma vontade louca de pular em cima do ser amado, beijar-lhe o corpo todo, desde os pés até a boca, sem esquecer o pes-coço, no qual se deliciava em suculentas mordidas e chupões. E a sua boca ads-tringente asseme¬lhava-se a um pote de mel semiaberto. Também existia Ed, seu primo tão querido e ao mesmo tempo irmão, pois ela fora morar com os tios quan-do tinha apenas 2 anos. Eles cresceram juntos, frequentaram o mesmo colégio, compartilharam as mesmas amizades, namoros e descobertas. Haviam descoberto as primeiras sensações e as mais sublimes emoções desfrutaram lado a lado. O primeiro beijo, o primeiro abraço mais apertado e mais gostoso, a primeira excitação, enfim tudo. Um presenteou o outro com seu corpo para a descoberta do pra-zer, do sexo, do amor. Sem querer, eles despertaram-se o desejo mútuo desde esse dia, veio abaixo aquela bonita relação fraternal. Irmandade, desejo, sexo, paixão e amor se misturavam na mesma proporção em Ed e Marla. A primeira nudez, o primeiro amor, a primeira transa, o primeiro gozo, boas e nostálgicas recordações da adolescência. Toda vez que pensava nisso Marla duvidava que realmente aquilo tudo acontecera. Entretanto toda vez que botava os olhos em cima de Ed era forçada a acreditar, pois as lembranças voltavam e ela ficava abalada emocio-nalmente. Era uma emoção inexplicável e doída que a faziam ficar num estado letárgico de profunda depressão. Pecado ou amor, esses dois sentimentos revira-vam o coração de Marla. Sempre muito autêntica ela tinha a emoção à flor da pe-le. Era uma romântica incurável daquelas de carteirinha e por natureza sonhava com uma bonita "Love Story". Aos quinze anos concluiu que Ed fosse seu príncipe encantado e que viveriam felizes para sempre. Aos dezessete veio à decepção e o sofri¬mento com o primo-irmão-namorado tão desejado e amado. Marla então amargou a desilusão, o fim daquela pecadora paixão. Houve mil pedidos de desculpas por parte dele quando esta o surpreendeu com Silony, sua amiga mais querida. Logo ele que prometera seu amor, seu corpo, seus desejos só pra ela..., uma brincadeira de criança, um sonho de adolescência, nada mais que isso. A traição foi algo inesperado para Marla e ela tentou se matar. Graças a Deus e ao pai ficou só na tentativa. Um tempo foi dado a eles, já que sua relação veio à tona causando um profundo desgosto em seus pais. Separados Ed e Marla sofreram e amargaram com a pressão e a solidão, contudo tempos depois Marla retorna a casa pa-terna e tem uma surpreendente notícia: Silony e Ed iriam se casar dentro de uma semana. Silony ficara grávida e com apenas dezesseis anos iria vira mulher e mãe simultaneamente. Desde esse dia, ele nunca mais a encarou olhos nos olhos. Sempre de cabeça baixa, Ed fugia dos de Marla como o diabo da cruz. Uma nova vida para Marla ficara marcada a partir daquele dia em que Silony deu à luz a um casal de gêmeos. Naquele momento Marla viu que aquilo tudo não era sonho e sim um pesadelo. Ed agora era casado e pai de família, que não era a sua família. Marla não se conteve e ali mesmo no hospital esbofeteou Ed ferozmente e cuspiu na sua cara gritando que o odiava e sentia nojo do mesmo. Marla então partiu e foi aí que conheceu Yves. Durante um ano viveram um caso de amor diferente: era tão intenso o tesão como era amoroso o gostar. Era como se o amor e paixão tivessem marcado um encontro em nenhum deles se atrasou. Devido ao grau de envolvimento ficaram logo noivos e Marla trouxe Yves para conhecer os pais e o irmão, foi assim que ela apresentou Ed a Yves. Foi aí que veio a surpresa, quando Marla pôs os olhos em cima de Ed, ela estava aflita pelo que iria sentir. E de fato tanto tempo afastada não tinha sido o suficiente para esquecer aquele amor juvenil. Ed agora morava com os pais desde que Silony morrera no segundo parto junto com a criança. Assim que ficou a sós com Ed, Marla não se conteve: abocanhou a boca do primo-irmão, e foi retribuída prontamente. Ele pediu perdão a ela entre lágrimas e soluços implorando pra mesma ficar com ele. Ed confessa todas os seus erros, má-goas, medos e declara que Marla fora seu único e verdadeiro amor. O seu casamento, confidencia ele angustiado, fora um inferno. Marla nesse momento se viu diante de uma faca de dois gumes. De um lado um amor antigo e profundo ainda não cicatrizado. Do outro o novo amor que tinha a promessa de uma futura felici-dade sólida. O que fazer? No princípio Yves nada percebeu, no entanto, no decor-rer dos dias isso mudara, e a guerrinha de nervos começou. Para piorar agora seus pais queriam a união com Ed. Eles detestaram Yves, pois o achavam orgulhoso demais. E não era pra menos, Yves era filho único de um banqueiro multimilionário, tinha um ar arrogante nos olhos e transmita mesmo sem querer uma arrogância nas atitudes. Os filhos de Ed adoravam a tia e viviam paparicando-a. O tempo transformara Ed num homem, agora com trinta anos exibia no rosto as marcas do sofrimento e do arrependimento. E Marla a cada dia ficava em mais contradição. Seus sentimentos não eram mais os mesmos. Yves notando que ha-via algo errado com sua amada lhe dá um ultimato. Não existia mais razão para esperar mais. Yves exigia que se casassem dentro de duas semanas. Foi então que Marla descobriu quem realmente amava. Isso aconteceu na hora que Ed lhe encarou finalmente olhos nos olhos e disse chorando que ia embora. Não era justo que mais uma vez que ele lhe trouxesse infelici¬dade. Se naquele momento tinha ainda alguma dúvida dentro do coração a de Marla fora imediatamente dissipada. Ela aproximou-se dele apanhou o seu rosto entre as mãos e pôs rente ao seu beijando-lhe meigamente. Ed era realmente seu verdadeiro amor. Não um amor de momentos e sim um amor eterno, infinito como as estrelas e brilhante como o Sol. Um amor tão forte que suportara tudo bravamente para no final ser usufruído em toda sua plenitude.
FIM