PARA SEMPRE AMOR
Caminhavam de mãos dadas pelas ruelas da cidadezinha, todos os conheciam, senhor João e dona Aninha, já beirando os oitenta anos cada um.
As tardes de verão eram as preferidas do casal, que entre sorrisos e olhares apaixonados cumprimentam o povo do vilarejo. Não tinha ninguém naquele lugar que não desejasse viver um amor assim. Quando perguntados sobre o segredo de tamanho amor dona Aninha é quem respondia toda faceira “não é preciso quase nada, basta ter diálogo aberto, um perfume que agrade, roupas limpinhas, uma boa comidinha caseira e, muitas vezes silêncio, porque um simples olhar fala mais que mil palavras.”