Mas era tão bonito
Os retratos em pedaços pelo chão, foram calados. (Sim, pois antes eles falavam: através do brilho eterno nos olhos, da história refletida nos dentes que apareciam em forma de sorrisos.)
Os beijos tatuados na saliva que era de ambos, foram cuspidos.
O cheiro que era comum, se estranhou, mudou.
As palavras que soavam como sinos agora doíam a ponto de fazer o ouvido sangrar.
O retrato de desolação e separação era como um filme de terror, todo o horror exposto.
Um gosto amargo ocupava a garganta dos dois.
Acabou.
Mas era tão bonito!