Eternal
Cabelos cor de ébano, olhos verdes e sorriso puro que contrastava com sua felicidade;
Cabelos louros, olhos cor de carmim que lhe davam um ar sombrio;
Ela era Isabel Louvet;
Ele Chace Bonnaty;
Ela uma bruxa;
Ele um vampiro;
Ela sorria por coisas simples;
Ele não gostava de sorrir;
Ela era uma pessoa boa;
Ele adorava ser mal;
Isabel era uma bruxa de Londres, doce e meiga, sempre lembrada por suas boas ações.
Desde que nasceu, Chace mora na Itália, de personalidade fria, sarcástica e um tanto irônica, o vampiro é cruel e não se arrepende de seus atos;
Ela era da família mais influente de todo o mundo mágico
Ele pertencia ao Clã mais poderoso de seu mundo;
Ela conhecia a fama dos Bonnaty e de Chace também.
Ele conhecia Isabel desde seu nascimento e sabia o quão poderosa era a bruxa
Eles se reencontraram em um baile no castelo dos Bonnaty;
Ela sorria para todos;
Ele não olhava diretamente para ninguém
Isabel dançou com um rapaz qualquer, apenas para passar o tempo;
Chace recusou o convite de todas as mulheres e se enciumou ao ver a bruxa com outro;
Ela sabia que estava sentindo falta de algo, mas não sabia o que;
Chace a observava com admiração, e sentiu pela primeira vez em 700 anos de existência vontade de ser humano só assim poderia tocar Isabel sem receio de matá-la;
Seus olhos encontraram Chace e ela descobriu do que estava sentindo falta, pediu licença ao rapaz com quem dançava e o seguiu;
Ele desapareceu pelas sombras, mas sabia que Isabel o veria;
Isabel seguiu Chace até o jardim, olhou para todos os lados a procura dele, não o encontrou, sentiu-se triste;
Ele se aproximou com passos silenciosos, agarrou-a por trás e girou seu corpo com facilidade, era a primeira vez que eles se viam com tanta proximidade;
Ela sentiu a respiração sumir;
Ele ouviu o coração da jovem bruxa bater em ritmos descompassados e não entendeu.
__Sir Bonnaty.
Chace não respondeu, apenas se aproximou de Isabel e a beijou, um beijo lento, mas explorador, os lábios da bruxa eram suaves, doces...
__Sabes que posso matá-la Lady Isabel, sua beleza é encantadora, mas o aroma de seu sangue é irresistível.
Chace se afastou com delicadeza, Isabel sorriu torto ao dizer:
__Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.
Um sorriso brotou dos lábios de Chace;
Isabel sorriu-lhe mais ainda;
O vampiro a aninhou nos braços;
Para Isabel, o toque do vampiro era perfeito; a frieza da pele de não a incomodava em nada.
Ele sabia que não poderia ficar com ela;
Ela sofria internamente por não ter descoberto tão sentimento antes.
__Lady Isabel... - Chace segurou o rosto de sua amada. – Deves entrar, logo seu pai a procurará e creio que não ficará feliz em te ver comigo.
__Prometa que jamais me esquecerá Chace.
Chace não precisava de promessas, o momento em que viveu com Isabel seria para sempre eternizado em sua mente.
__Eu jamais lhe esquecerei, Isabel Louvet.
E ela voltou para o castelo. Chace a observou com carinho, ambos sabiam que não se veria mais, o vampiro não podia dar espaço ao amor em sua vida sanguinária e em muito breve, Isabel esposaria de um homem normal, e que pudesse amá-la da forma que merece. Mas dentro de seu coração morto, Isabel reacendeu uma chama há tempos esquecida, e Chace seria eternamente grato a ela.
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