Condenado porque te amo

Às vezes quando olho para essa imensidão do mundo lá fora, vendo várias pessoas indo e vindo, de todos os cantos de todos os lugares, fico pensando se quando te conheci, foi o destino ou pura sorte. Prefiro ficar com a sorte mesmo, porque o destino é agente quem faz... Até então, não tinha perdido meu tempo tentando achar a pessoa que eu procurava naquelas pessoas que apenas tive decepções.

E hoje, após ter ficado tanto tempo sem você, as pessoas me perguntam se valeu a pena. Eu respondo que sim, é claro. E se pudesse faria de novo, só para sentir você nos meus braços novamente.

Ah! Aquela noite não sairá da minha cabeça... Assim espero que não. Foi um dos momentos em que sentei ao seu lado, peguei sua mão acariciando-a; olhei em seus olhos – já que era meio difícil, por você ser bastante vergonhosa e não encarar-me nos olhos.

Como queria sentir o toque suave e delicado de seus lábios finos e bem delicados tocando nos meus. Sentir o seu doce hálito. E sentir o calor de seu corpo, cujo qual não sentia de nenhuma pessoa de qualquer abraço, fosse ele apenas de amizade ou de amor de outra pessoa que não tinha olhos para ela, apenas para você. Sinto falta também de quando perguntava repetidas vezes sobre sua pequena cicatriz de queimadura na sua mão esquerda entre o dedão e o indicador; de você me dizendo para não rir do motivo que provocara o mesmo, que foi preparando uma guloseima – um doce de leite para ser mais exato – e acabou se queimando por ser um pouco atrapalhada assim como eu.

No seu jeito de ser, em seus pensamentos que eu sempre deduzia antes mesmo de você me dizer, e antes de um ponto final daquele determinado assunto que discutíamos vinha com uma pergunta: “como eu sabia do que você estava pensando?” e com minha resposta “porque você não sai da minha cabeça!”. Momentos que até então espero desesperadamente que retornem.

Sonhos? Tenho todo o momento contigo. Acordado, dormindo e de outra maneira que não sei explicar. Não tenho uma explicação para dizer o que sinto, pois há pessoas que dizem que sou novo de mais para saber o que é amor e também que paixão é uma coisa que sempre sentimos por qualquer outra pessoa. Você não é qualquer uma, portanto não estou apaixonado e se não sei ainda o que é amor, então apenas saberei quando eu te tiver de volta.

Minha tristeza se apodera quando você não está. A saudade só não mata porque tem o prazer de torturar isso é fato! Porque amar é uma coisa que não devemos sentir medo de perder a pessoa que se ama, pois então nada valerá apena. A distância que nos separa é igual a uma comparação de um escritor com um lápis sem ponta: assim ele não poderá escrever. E eu sem você não poderei viver, pois você é a metade de que sinto falta, sempre será o meu oposto. Quando estou triste basta ver apenas um sorriso seu, que logo se transforma num sorriso igual, tirando a beleza que o seu possui.

Hoje, tenho a necessidade de estar junto de ti. Rã! Se amar fosse um pecado, então estaria condenado porque te amo de mais. Mas quando vejo o hoje, é duro ver a crueldade da realidade em que estamos. Mas eu sempre te digo: “aconteça o que aconteça, ande com quem ande, esteja onde esteja sempre vou te querer porque te amo.

Às vezes penso em desistir e parar de te perseguir. Passa-me pelos pensamentos “Como fazer para que meu coração tonto entenda que você já não está aqui e que foi apenas um sonho e nada mais?”. Ai vem meu Deus e me responde: “Se você acredita mesmo que ela é tudo isso mesmo como a sua companheira, então não há porque desistir! Tenha fé e tudo dará certo, deixe o tempo passar um pouco e tudo ficará bem.

Estaria amando a solidão depois de tudo isso, mas volto a pensar em ti. No entanto sempre se tratando de não poder esquecer-te. Louco? Pode dizer mesmo que sou. Até gosto um pouco da ideia – mas em relação à loucura por ela, e não psicologicamente, deixando isso claro. E então como uma boa resposta eu digo: “Se eu não fizesse o que sempre tenho feito, jamais teria chegado longe no amor!”.

Wellison Pontes
Enviado por Wellison Pontes em 29/08/2010
Reeditado em 14/10/2010
Código do texto: T2467414
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