O ENCONTRO
O Sol docemente derramava seus raios, os quais
iluminava um campo flóreo, ao tempo em que
energizava todo o meu ser,
o qual, ansioso passeava,
colhendo algumas flores
cantarolando feliz,
como se estivesse aguardando alguém.
Um encontro?
De repente o aroma enfloreado,
ficou bem mais aguçado,
os pássaros, belos cantos entoaram,
notei o ambiente sorri.
Como por encanto,
surge entre a influência do sol,
tendo nas mãos um lindo buquê,
uma mulher envolvente,
e diz: - Flores para o meu amado!
Atônito por me sentir gostado e amado,
meu corpo tremeu,
minha garganta secou,
senti o pulsar do meu coração,
reações, mais que normais
de um homem enamorado.
sem dizer uma palavra,
entreguei o meu ramalhete,
e, num aconchegante abraço,
temperado com ternura e fervor,
carreguei-a nos meus braços.
Como crianças,
sentindo um forte cheiro de Terra,
nos enrolamos e enroscamos,
no lindo tapete de grama,
macio tal qual nossa cama;
entre adocicados beijos,
por demais conversamos e por bom tempo nos amamos.
Com minha cabeça no seu colo,
sentindo uma aveludada mão,
afagar os meus grisalhos cabelos,
embalado no seu aroma,
por amor inebriado,
e, numa canção de ninar, sob um Céu estrelado, e por uma Lua cheia iluminado em um
encontro devaneado,
adormeci.